Diante de declarações do pastor Caio Fábio sobre “sexo antes do casamento” ao responder questionamento de internauta no programa “Papo da Graça” e postado no You Tube na conta ‘Redes do Caminho”, fez com o que o pastor Renato Vargens comentasse em seu blog a afirmação de Caio que não vê problema. - Confira, assista e comente…
Discordando da posição do Rev. Caio Fábio sobre sua posição ante a exposição de uma situação vivida por um dos seus internautasparticipante do programa “Papo da Graça”, onde é exposto ao reverendo a situação de sexo antes do casamento por duas pessoas evangélicas que namoram e afirmam que se gostam. Caio então na sua ponderação sobre o tema deixa o entender que não vê nenhum problema no relacionamento sexual entre duas pessoas que se gostam, se posicionando de modo a aceitar esta situação mesmo antes do casamento.
Diante desta posição o pastor Renato Vargens postou em seu blog 4 razões pelas quais o rev. Caio está, e segundo o Renato, muito equivocado e também citou observações do Rev. Augustus Nicodemus sobre o tema.
-Confira o post completo do Blog do pastor Renato Vargens e em seguida o vídeo onde o pastor/rev.Caio Fábio faz a declaração e comente…
Sexo antes do casamento: razões porque eu acredito que Caio Fábio esteja errado.

Caio também disse que ele, à luz do evangelho, não pode se contrapor àqueles que agem desta forma, mesmo porque, não dá pra se convencionar o que seja casamento.
Pois bem, diante do exposto gostaria de enumerar 04 motivos porque considero que o ensino de Caio Fábio esteja equivocado:1- Em 1 Corintios 7:8,9, Paulo orienta a igreja dizendo que é melhor com que o solteiro se case do que viver abrasado.
2- A Bíblia não permite relações sexuais fora do matrimônio (1 Coríntios 6.18-7.2) e condena imoralidade como um pecado que afronta a santidade do Senhor.
3- Deus instituiu o casamento para a nossa felicidade, plenitude e segurança, e que este deve ser honrado por todos. Na Bíblia existem inúmeros versículos que declaram o sexo antes do casamento como sendo um pecado (Atos 15:20, 1 Coríntios 5:1; 6:13, 18; 10:8, 2 Coríntios 12:21, Gálatas 5:19, Efésios 5:3; Colossenses 3:5, 1 Tessalonicenses 4:3; Judas 7).
4- As Escrituras ensinam que o sexo entre o marido e sua esposa é a única forma de relações sexuais que Deus aprova (Hebreus 13:4). O texto bíblico ensina que o leito conjugal, deve ser conservado puro e sem mácula e que o Senhor julgará os imorais e os adúlteros.”

1) Relações sexuais diante de Deus não é bem o conceito de casamento que encontramos na Bíblia. O quadro que temos é muito mais complexo. Envolve responsabilidade pública e legal, pois tinha a ver com a herança e a proteção da esposa e os direitos dos filhos. Quando não há um compromisso oficial, mas apenas um viver juntos, como se pode falar em adultério, divórcio, herança de filhos, propriedade de terras, sustento para a desamparada, etc.? 2) Israel era uma teocracia, isto é, Estado e Igreja estavam juntos. As festas de casamento representavam a legalização “civil” da união. Hoje, nas modernas democracias, o estado é laico, e não se precisa da cerimônia religiosa, e sim a legalização pelo poder público. Igreja não casa, pastor não casa, padre não casa. Quem casa é o juiz, representando o Estado. A Igreja faz um culto e invoca a bênção de Deus sobre o casal. No chamado “casamento religioso com efeito civil,” o pastor está agindo como se fosse o juiz, tudo acertado antes no cartório, e ratificado depois, senão perde a validade.
3) O “casamento” de Adão e Eva não pode ser tomado como padrão para a humanidade. Eles nem tinha umbigo! Não havia ainda estado, igreja, sociedade, pessoas. O que aprendemos com o episódio é que a vontade de Deus que a humanidade se organize em famílias, compostas de um homem e de uma mulher, e que vivam unidos para sempre, criem seus filhos e dominem a terra. A legalização e a oficialização disto é uma decorrência natural e lógica quando o pecado entrou no mundo e apareceram outras mulheres e outros homens, a luta pelas terras e propriedades, o egoísmo do homem que desampara a mulher depois de abusar dela, e assim por diante. Por este motivo encontramos leis sobre divórcio, leis sobre herança de filhos, leis sobre os filhos de uma mulher que não é a esposa legítima, etc. etc.
4) É evidente que as festas de casamento, com véu e grinalda, etc. são coisas absolutamente culturais e que mudam de acordo com os tempos e épocas. O que vale é que aquele momento em que os dois, diante do representante do governo (pode ser o pastor fazendo o casamento com efeito civil), prometem fidelidade, suporte, apoio e amor mútuos até que a morte os separe e assinam o contrato, que haverá de garantir os direitos deles e dos filhos, para o bem da sociedade e da família. Era isto, guardadas as devidas proporções, que acontecia nos tempos bíblicos em Israel, com os patriarcas fazendo as vezes, e depois os sacerdotes, juízes, anciãos, etc.
5) União civil não é casamento, mas um mecanismo para garantir os direitos dos que vivem juntos a um tempo, como se casados fossem.
Concluo essa breve reflexão lembrando de Paulo que ao escrever a Timóteo disse:
“… Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento…” (1Tim 4.1-3).
Que Deus nos livre deste relativismo que tanto mal tem feito a igreja brasileira.
Pense nisso!
Renato Vargens
Fonte: Infor Gospel
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