2019
Vaticano emitiu, nessa segunda-feira (17), um documento com uma recomendação inédita à Igreja Católica: considerar que homens casados sejam ordenados padres, em áreas remotas da Amazônia. O documento não trata do fim do celibato sacerdotal, mas é vista como uma abertura histórica, que pode solucionar a falta de padres em comunidades isoladas. A dificuldade que a Igreja Católica enfrenta em garantir presença na região - que possui território quase tão grande quanto o de toda a Europa - será discutida na Assembleia dos Bispos, convocada para outubro, pelo Papa Francisco. Para o padre José Amarildo Luciano, que atua na Amazônia, a Igreja não pode deixar o problema de lado. "As comunidades rurais, ribeirinhas, têm eucaristia apenas uma vez por ano, celebra todos os batizados, celebra os casamentos, e depois só daqui um ano outra vez". Segundo o documento, será estudada a possibilidade de ordenação sacerdotal de idosos, de preferência indígenas, que sejam respeitados e reconhecidos pela comunidade, mesmo que já tenham família constituída e estável.Está previsto também um intenso debate sobre a função pastoral das mulheres na Igreja. Caberá aos bispos identificar o tipo de ministério oficial que poderá ser dado a elas, levando em conta o importante papel que já desempenham na região.A Assembleia dos Bispos, dedicada à Amazônia, tem o objetivo de debater novas formas de evangelizar a população local, e também abordar temas como as mudanças climáticas, a preservação ambiental e a proteção aos povos indígenas. O Cardeal brasileiro Dom Claudio Hummes foi nomeado pelo Papa Francisco como relator-geral do Sínodo, uma das posições mais importantes da reunião. "Um sínodo histórico, um dos momentos principais do Papa Francisco será este sínodo, certamente", disse o cardeal que também é presidente da Rede Eclesial Pan-Americana, a REPAM.

Fonte: Portal T5
Dá para juntar rap, gospel e temáticas sociais em um ritmo só? Para os membros da banda Ao Cubo, essa tem sido uma inusitada fórmula de sucesso desde 2003. Os quatro integrantes – Feijão, DJ FJay, Cléber e Dona Kelly – têm emplacado hits por vezes bem religiosos, que fazem sucesso no YouTube, e também músicas críticas ao sistema, com a melodia típica do hip hop paulistano.

Nesta quinta-feira (20), eles se apresentam pela 9ª vez na Marcha Para Jesus, evento evangélico que reúne milhares de fieis todo ano na Zona Norte de São Paulo. No show, prometem revezar sucessos antigos com canções nunca antes apresentadas ao vivo.

O objetivo da apresentação não é fácil: a banda quer agradar os fãs, que já aceitam bem o rap com temática religiosa, e também o conservador público gospel, que ainda torce o nariz para o ritmo da periferia.


A busca por esse equilíbrio é tão forte que está até no nome do grupo: Ao Cubo é uma referência à Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), mas não denuncia, de cara, o lado gospel da banda.


“O nome foi escolhido justamente por não ter um cunho religioso, para poder atingir todos os públicos”, explica o DJ FJay.



“As rádios evangélicas não tocam nossa música porque é rap. As rádios tradicionais não tocam nossa música porque é gospel. A gente tentou fugir desses rótulos, com um nome que ainda tivesse um significado muito forte pra gente”, diz Feijão.

Sucesso em gênero inédito


Para conseguir se destacar, o grupo combinou ao longo dos anos:

Parcerias com cantores conhecidos, dentro e fora do gênero gospel
Forte presença nas redes sociais
Revezamento entre músicas sobre religião e de temática social

Um exemplo do sucesso do rap gospel é o último lançamento da banda, o single "Game Over", que será apresentado pela primeira vez ao vivo na Marcha Para Jesus. Em apenas três semanas, o clipe já alcançou quase 500 mil visualizações no YouTube.

Para bombar em um gênero que praticamente não existia antes, a banda investiu em colaborações com cantores conhecidos em seus nichos.

"No geral a gente escolhe essas parcerias pelo critério de afinidade mesmo, quando vai nascendo uma música às vezes a gente já vê a cara de alguém, mas claro que às vezes também é bom para alcançar novos públicos", diz o DJ FJay.

O clipe da música "Vaso", um dos mais recentes sucessos com temática religiosa, contou com a presença do apresentador de televisão Yudi.

"Nesse caso a parceria tinha tudo a ver com a letra porque o Yudi estava em um momento de conversão, de mudança, e é justamente sobre isso a música", diz o DJ.


Antes de Yudi, o grupo já havia colaborado com cantores gospel como Pregador Luo, Irmão Lázaro, Soraia Moraes, Ton Carfi e Thalles Roberto, e também com nomes conhecidos do público geral, como Péricles, Netinho de Paula, e até Neymar, que participou do clipe de "Nasci pra vencer".

Ao Cubo cantou com o Péricles na Marcha Para Jesus de 2014 — Foto: Divulgação/Marcha Para Jesus

O jogador Neymar ao lado dos integrantes do grupo Ao Cubo — Foto: Divulgação


Entre dois mundos


Os quatro integrantes, que vieram de diferentes bairros da periferia de São Paulo, colecionam referências e ídolos muito diferentes. No entanto, os quatro concordam que o maior desafio da banda é justamente transitar entre dois mundos tão diferentes: o do rap e o do gospel.

"Geralmente quem só ouve gospel não vai querer encontrar, lá na playlist de gospel do Spotify, um rap. Ao mesmo tempo, quem procura um rap não procura uma música na playlist de gospel nunca. A gente está em duas caixinhas ao mesmo tempo, duas gôndolas diferentes no mercado," explica Kelly.

Para Feijão, que é autor de várias das canções do grupo, a saída é focar na qualidade do produto que a banda entrega, e não tentar se encaixar em apenas um nicho só para agradar.

"A nossa batalha sempre foi fazer música, mas a gente sabe que no gospel isso às vezes é deixado de lado. Para algumas pessoas, o mais importante é você levantar as mãos, fechar os olhos e fazer um louvor", diz.

"A gente gosta muito de fazer isso na igreja. Só que, na nossa música, essa não é a proposta", afirma Feijão.

Feijão, Cléber, Dona Kelly e DJ FJay são os quatro integrantes da banda de rap gospel Ao Cubo — Foto: Divulgação

Para balancear as músicas de inspiração religiosa, que fazem mais sucesso com o público das igrejas conservadoras, e as letras sobre questões sociais, o grupo garante que todos os integrantes participam da concepção de cada canção.

"Na nossa música o legal é que cada um dá uma pitada. Pelo menos uma frase, um trechinho. A essência de cada um está sempre ali", diz FJay.


Sem rótulos

Ao contrário de outros artistas gospel, que declaram abertamente quais igrejas evangélicas seguem, os membros do Ao Cubo evitam falar em vertentes e denominações religiosas.

"Cada uma aqui vai numa igreja, a gente não tenta colocar placas. A gente escolhe isso pra não dividir, pra não rotular mais ainda", diz Kelly.

Mas a decisão tem um custo: o grupo afirma que, muitas vezes, perde apoio de setores do mercado evangélico.

"A maior parte dos cantores gosta de fazer parte do mercado gospel. Porque é uma forma fácil de você atingir um público, é um nicho. Mas a gente vai contra isso e aí nosso próprio meio às vezes vira as costas pra gente", afirma a cantora.

Banda paulistana de rap gospel, Ao Cubo lançou em maio o single "Game Over" — Foto: Divulgação


Para ela, o objetivo de não se alinhar a nenhuma igreja específica é agregar pessoas de todas as vertentes, e principalmente, não afastar o público que não se identifica com nenhuma denominação.

"A nossa meta tem que ser juntar mesmo. Não importa se a pessoa está dentro da igreja, se está fora, se tá fazendo coisa que você não concorda. É juntar e pronto. Na nossa mesa cabe todo mundo", completa Feijão.

Apesar de rejeitar rótulos, a banda assume que se adaptar às críticas e gostos do público é importante para chegar ao sucesso.


"Tem que achar um equilíbrio, pra se adaptar ao sistema, mas também colocar o que a gente pensa, nossa arte. A gente precisa sim se preocupar em agradar porque não adianta a gente colocar nossa verdade na música se ninguém vai ouvir", diz Kelly.

Cutucando a ferida

As letras do Ao Cubo abordam temas tão díspares quanto são os ritmos rap e gospel.

Em "1980", música que é até hoje o maior sucesso da banda, os rappers contam a história de uma mulher grávida que foi alertada pelos médicos que seu filho teria uma deficiência.

A letra fala que um milagre pode enfim acontecer: "É só você crer, você crer, você crer, você crer", diz a música lançada em 2004 que ainda hoje faz sucesso nas igrejas.

Já o lançamento mais recente da banda, "Game Over", fala abertamente de drogas e álcool:

"Eu tenho uns amigo que bebe, eu tenho uns amigo que fuma/Quero sorriso no rosto deles, mas não entendem um trecho do texto/Enquanto os boy tão na usp, eles nem passaram do sexto/Se sentem num clipe de rap fumando maconha ganhando uns like"

A ideia foi falar diretamente com os jovens, mas sem tentar dizer abertamente o que eles devem ou não fazer da vida, explica Cléber.

"Quer fumar? Fuma quieto, fuma no seu canto. Não fica ostentando, porque se você fizer isso, se ficar exibindo, você pode destruir a vida de outras pessoas que você nem conhece", avalia o compositor. "Se você quer fazer, faz por você, não puxa ninguém. Cada um faz o que quer, mas a gente quer deixar nossa mensagem."

Além de uso de drogas, as letras do Ao Cubo também abordam vários outros temas considerados polêmicos dentro das igrejas evangélicas.

Veja abaixo o que os integrantes da banda pensam sobre:

Racismo: "A gente sempre sofreu preconceito, porque somos quatro negros. A gente sabe muito bem o que é preconceito, o que é ser julgado pelo que você pensa. Mas a gente tem que tomar cuidado com a forma que fala [sobre esse tema], porque a informação é deturpada, já querem te julgar por outras coisas", diz Feijão.

Construção de gênero: "A gente nasce e vê que, para as crianças, não tem brinquedo de menino e de menina. O menino brinca de boneca, usa maquiagem, o salto da mãe. São os adultos, os pais, que querem colocar a criança em caixas. E dentro dessa caixa tem brinquedo de menino ou de menina. Aí a criança vai crescendo assim e quando vira adulto, o que é que a gente ouve? Que você precisa pensar fora da caixa pra ter sucesso. E aí a gente vê como a sociedade é bagunçada, primeiro a gente diz uma coisa, depois diz outra", diz Cléber.

Machismo: "É muito difícil estar nesse lugar, de mulher, dentro do rap, evangélica, cristã", avalia Kelly. "Até dentro do grupo acaba sendo difícil porque ela [Kelly] é a única mulher no meio de três homens e, como a gente cresceu numa cultura machista, é muito provável que o machismo acabe brotando da nossa parte em algum momento. Então tem que se policiar, ela tem que se posicionar, a gente vai se ajustando," diz Cléber.

Fonte: G1
A Polícia Civil trabalha com a hipótese da suspeita de participação de familiares na morte do pastor evangélico Anderson do Carmo de Souza, marido da deputada federal e cantora gospel Flordelis (PSD-RJ) . O pastor foi morto na madrugada de ontem (16), quando chegava em casa acompanhado da mulher, após receber mais de 30 tiros de pistola nas costas, no peito, na genitália e nas pernas. Nada de valor foi levado da casa, o que fez a polícia trabalhar com hipótese de execução. A maioria dos disparos foi feito à queima-roupa, mas a polícia técnica, não pode precisar o número exato de disparos.

De acordo com a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, um dos filhos do casal, Flávio dos Santos Rodrigues foi preso nesta segunda-feira (17) em cumprimento a mandado de prisão pelo crime de ameaça na forma da Lei Maria da Penha. Ele foi ouvido na sede da especializada, em Niterói, região metropolitana do Rio. A prisão ocorreu na hora do velório do pai adotivo. Ele é filho legítimo apenas de Flordeliz. O casal tem 55 filhos registrados, sendo 51 adotados.

À tarde, investigadores da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo prenderam Lucas, filho adotado pelo casal, que teve problemas com drogas quando era menor de idade. Ele foi preso em casa, após o enterro do pastor. Lucas foi levado para o Departamento de Ações Socioeducativas (Degase), porque na época de prisão com drogas ainda era adolescente.

A polícia investiga também porque os cães da casa não latiram quando o crime ocorreu. A primeira versão dada pela família é que o pastor Anderson foi até a garagem da casa, que tinha ficado com o portão aberto, quando foi surpreendido por dois homens no terreno da casa. Para a polícia, se os homens fossem estranhos, os cães atacariam. 
Enterro

O corpo do pastor Anderson do Carmo de Souza foi enterrado às 11h, no Memorial Parque Nicteroy, no bairro do Laranjal, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. O pastor foi morto na madrugada deste domingo (16) após chegar em casa, na Rua Cruzeiro, em Pendotiba, Niterói, na companhia da mulher.

Os dois vinham de uma comemoração. Ao passarem pelo bairro de São Francisco, próximo a Pendotiba, suspeitaram de que o carro deles estava sendo seguido por duas motos. Em casa, segundo a parlamentar, o pastor disse que voltaria à garagem para pegar algo que tinha esquecido no carro. Neste momento, pessoas da família ouviram vários tiros. 

Flordelis foi até a garagem e encontrou o marido baleado. Segundo vizinhos, os tiros foram disparados por volta das 3h30. O pastor chegou a ser levado ao Hospital Niterói D’Or, no bairro de Santa Rosa, mas não resistiu aos ferimentos. Muito emocionada, a deputada falou que foi mais um caso de violência, uma tentativa de assalto frustrada.

“Eu só fui dar um passeio com meu marido e mais nada, gente. Só um passeio, que acabou dessa forma e perdendo a vida para tentar proteger a casa e proteger a família. Ele tentou foi evitar que, infelizmente abriu o portão da garagem, ele tentou evitar que eles entrassem dentro da casa. Ele sacrificou a vida dele para proteger a família”, disse a viúva bastante emocionada.
Inquérito

Os policiais militares, que foram chamados ao local para atender a uma tentativa de homicídio, depois de ouvirem o relato de pessoas da família e de vizinhos, acionaram agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo . A Secretaria de Estado de Polícia Civil informou que agentes da unidade ouviram testemunhas. A deputada Flordelis, dois filhos e dois netos do casal prestaram depoimento. “Até o momento, as circunstâncias apontam para uma execução, realizada com uma arma de calibre 9 milímetros”, informou a secretaria.

Os policiais da especializada realizaram perícia na casa e no carro do pastor e analisam imagens captadas por câmeras instaladas próximo ao local do crime. As investigações estão em andamento.

O velório do pastor começou na noite desse domingo, com um culto no Ministério Flordelis, a Cidade do Fogo, no bairro Mutondo, em São Gonçalo, igreja fundada pelo casal, na presença de fiéis e de líderes religiosos. A deputada compareceu ao velório.
Mensagem

O governador do Rio, Wilson Witzel, publicou mensagem no seu perfil no Twitter e assegurou que a morte do pastor será investigada com rigor. “Lamento a morte do Pastor Anderson Carmo, marido da deputada federal Flordelis. O crime será investigado com rigor pela @PCERJ. Meus sentimentos à família, especialmente sua esposa e filhos”, postou Witzel.

Fonte: EBC
O deputado federal Pastor Marco Feliciano, um dos expoentes da extrema-direita no Congresso Nacional, diz os evangélicos conservadores blindaram o ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro.

Moro foi flagrado em conversas com membros do Ministério Público em que viola as regras básicas da conduta de um juiz. As revelações do site The Intercept mostram Moro em conluio com a acusação para incriminar o ex-presidente Lula.

A jornalista Mônica Bergamo informa em sua coluna na Filha de S.Paulo que a bancada evangélica da Câmara dos Deputados decidiu apoiar o ministro Sergio Moro, da Justiça, de forma incondicional.

"Ele está blindado por nós", diz o deputado Pastor Marco Feliciano, do Podemos de São Paulo.

Na quarta-feira (12), cerca de trinta parlamentares evangélicos se encontraram com Moro e oraram para ele. "Pedimos que Deus dê tranquilidade ao ministro", diz Feliciano. O parlamentar viajou com Bolsonaro e Moro para Belém na quinta (13), onde participaram da celebração dos 108 anos da Assembleia de Deus no Brasil, informa a coluna.

Fonte: Brasil247
Levantamento revela que cerca de 400 líderes batistas do sul dos Estados Unidos se declararam culpados ou foram condenados por crimes sexuais contra mais de 700 vítimas na última década HURST, Texas - A americana Christi Bragg ouvia a pregação sem conseguir acreditar. Era um domingo de fevereiro e o popular pastor evangélico Matt Chandler estava pregando sobre o mal dos líderes religiosos que abusam sexualmente daqueles que são chamados a proteger. Mas, na igreja "Village Church", ele assegurou aos seus fiéis, as vítimas de agressão seriam ouvidas e curadas: "Nós estamos vendo vocês". Ao ouvir essas palavras, Christi quase vomitou. Ela se levantou e deixou o culto.


Exatamente um ano antes daquele dia, em 17 de fevereiro de 2018, Bragg e seu marido, Matt, relataram à igreja Village que sua filha, com cerca de 11 anos, havia sido abusada sexualmente quando tinha 5 anos, no acampamento de verão para crianças promovido pela igreja. Desde então, Matthew Tonne, que era o ministro das crianças da Igreja, havia sido investigado pela polícia, indiciado e preso por acusações de molestar sexualmente a filha de Bragg.

Bragg esperava que, com a conclusão da polícia, os líderes da igreja explicassem o que havia acontecido e informassem as outras famílias na congregação. Ela esperava que a Village assumisse a responsabilidade e pedisse desculpas. Esperava ter uma conversa com Chandler, um líder da comunidade que ela admirava há muito tempo. Mas nada disso aconteceu.

Fonte: O Globo
A 6.ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina condenou uma gráfica a indenizar, por dano moral, a Igreja Prebisteriana de Caçador – município no interior do Estado, com cerca de 80 mil habitantes, a 386 quilômetros de Florianópolis. A igreja ganhou fama de ‘caloteira’. O desembargador André Luiz Dacol reajustou o montante de R$ 5 mil –estabelecido em 1.ª instância – para R$ 15 mil, em julgamento no dia 4 de junho.

As informações foram publicadas pelo site do Tribunal de Santa Catarina. Participaram da sessão a desembargadoras Denise Volpato e Stanley Braga. A decisão foi unânime.

Segundo a Corte, a gráfica emitiu boletos em duplicata, e a igreja foi inscrita irregularmente na Serasa, serviço de proteção ao crédito. O processo apontou que, em outubro de 2014, a igreja foi intimada pelo 2.º Tabelionato de Notas e Protestos de Caçador para satisfazer um débito, inexistente, de R$ 4.430. O título acabou registrado na Serasa.

A defesa da igreja argumentou que a situação ‘gerou grande abalo ao seu crédito e à imagem, principalmente dentre seus fiéis, que passaram a acreditar, com a publicidade dada aos protestos, ser a sua igreja efetivamente má pagadora de contas’.

A instituição, de acordo com os advogados, ganhou fama de ‘caloteira’.

A indenização em 1.ª instância foi fixada em R$ 5 mil. A igreja recorreu ao Tribunal e pediu o aumento do valor da indenização pelo dano moral.

Segundo a Justiça, a gráfica reconheceu a emissão do título em duplicidade, por equívoco, e pediu a improcedência da ação. A defesa da empresa alegou que não houve má-fé de sua parte, que todas as providências para o cancelamento foram imediatamente tomadas.

Em seu voto, o relator André Luiz Dacol registrou que a gráfica tem um ‘capital social integralizado no valor de R$ 817.330,00’.

“De outro lado, a autora, Igreja Presbiteriana, que depende de ofertas, dízimos e doações de seus fiéis praticantes para sobreviver, necessitando de sua boa imagem para se manter funcionando, bem assim para poder influenciar positivamente a coletividade formada por seus fiéis. Assim, ponderadas as particularidades do caso em comento e as condições das partes, (…) este órgão fracionário fixa a verba indenizatória em R$ 15 mil”, afirmou.

COM A PALAVRA, AO ADVOGADO DANIEL GIRARDINI, QUE DEFENDE A GRÁFICA

O advogado Daniel Girardini, que defende a gráfica, afirmou que a ‘decisão não foi a mais correta juridicamente’. Segundo o defensor, todos os instrumentos da legislação serão usados para reverter a indenização estipulada.

Fonte: Estadão/Metropoles
RIO — O corpo do pastor Anderson do Carmo de Souza, de 48 anos, marido da deputada federal e cantora gospel Flordelis (PSD), executado com diversos tiros na garagem de casa durante a madrugada , está sendo velado em um culto realizado na noite deste domingo no Ministério Flordelis — A Cidade do Fogo, no bairro Mutondo, em São Gonçalo. Centenas de fiéis e lideranças religiosas acompanham a cerimônia no templo com cantos e homenagens.

Ao chegar no velório, a deputada Flordelis, se sentou ao lado do caixão mas desmaiou e precisou de atendimento médico. Depois, ela retornou e assumiu o início do culto de despedida ao marido.

— Se tem uma coisa que ele não ia gostar de jeito nenhum é que no domingo, os portões da igreja se fechasse. O combinado nosso era esse: se eu for embora no domingo, você faz o culto, se você for embora no domingo, eu faço. Chorando, gemendo, mas no culto, porque domingo é o dia do senhor. É dia de cultuarmos a ele — disse emocionada antes de diversos pastores da igreja fazerem homenagens a Anderson.

Sobrinho de Flordelis, Anderson Siqueira lamentou a morte do pastor e disse que busca conforto na fé.

— Estamos muito abalados, mas Deus está no controle, ele sabe das coisas — bradou.

O enterro do pastor está marcado para hoje, às 11h, no Memorial Parque Nicteroy, no Laranjal, em São Gonçalo.

Fonte: O Globo
Marido da deputada federal e cantora gospel Flordelis (PSD-RJ), o pastor Anderson do Carmo foi assassinado a tiros na madrugada deste domingo (16). O crime ocorreu em Niterói, cidade da região metropolitana do Rio.

De acordo com o portal Uol, Flordelis estava com o marido no momento em que ele foi assassinado. O casal recém havia chegado em casa de carro, por volta das 4h, quando o crime ocorreu.

Buscar pistas que possam indicar os autores do crime. Nas primeiras horas após o assassinato, a assessoria de Flordelis emitiu um comunicado nas redes sociais dizendo que a deputada está abalada, e que o pastor Anderson estava "cumprindo um ministério maravilhoso de redenção de almas".

Amiga do casal, Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, usou o Twitter para manifestar solidariedade com Flordelis. "Estou profundamente abalada com a notícia do assassinato do meu querido amigo e pastor Anderson do Carmo, esposo da minha também amiga deputada Flordelis. Uma pessoa ímpar, exemplo para tanta gente. Pai de 56 filhos, a maioria adotivos", escreveu Damares.

Fonte: Zero Hora