Há quatro anos, o fato de Mitt Romney ser mórmon preocupava muitos eleitores republicanos da Carolina do Sul, um Estado que é conhecido por sua política rígida e onde muitos eleitores são cristãos evangélicos.
Neste sábado serão realizadas as primárias da Carolina do Sul, e embora a questão religiosa não tenha desaparecido, já não é tão importante quanto em 2008.
De acordo com entrevistas realizadas com dezenas de eleitores, analistas, políticos eleitos e líderes religiosos, os republicanos da Carolina do Sul hoje parecem estar mais focados na escolha de um candidato que acreditem que possa ser o mais qualificado para concorrer contra o presidente Barack Obama, consertar a economia e promover os valores republicanos.
Para alguns, o mormonismo de Romney tornou-se uma preocupação menos importante do que o liberalismo demonstrado por Obama nos últimos quatro anos.
Adam Crittenden Bach, 32, um advogado cristão evangélico que vive em Greenville, Carolina do Sul, disse ter apoiado John McCain (e não Romney) na última eleição. Agora, pretende votar em Romney.
Em 2008, Bach tinha dúvidas se a base conservadora iria dar atenção a um mórmon e ele achou que McCain era o candidato mais qualificado para lidar com a segurança nacional.
"Mas hoje acho que a base republicana está muito mais confortável com a questão da religião e isso ajudou a moldar a minha decisão de apoiar Romney", disse Bach. "Gosto de sua experiência no mundo corporativo e o fato de ele reconhecer que o governo federal precisa se reorganizar".
Observadores acreditam que a Carolina do Sul evoluiu política e socialmente ao longo dos últimos anos, e apontam que em 2010 os eleitores elegeram como governador Nikki R. Haley, um indiano-americano e ex-sikh que se converteu para a religião Metodista. Haley, um republicano, apoia Romney.
Dick Harpootlian, presidente do Partido Democrata na Carolina do Sul, disse que a aprovação de Romney e o fato de que um republicano negro, Tim Scott, de Charleston, tenha sido eleito para o Congresso da Carolina do Sul em 2010, indica que um novo pragmatismo pode estar em andamento.
"Isso sugere que a mentalidade dos habitantes da Carolina do Sul não é tão focada na religião e na raça como costumava ser, e isso nos permitirá a existência de um bom debate político", disse ele.
Por Serge F. Kovaleski
Neste sábado serão realizadas as primárias da Carolina do Sul, e embora a questão religiosa não tenha desaparecido, já não é tão importante quanto em 2008.
De acordo com entrevistas realizadas com dezenas de eleitores, analistas, políticos eleitos e líderes religiosos, os republicanos da Carolina do Sul hoje parecem estar mais focados na escolha de um candidato que acreditem que possa ser o mais qualificado para concorrer contra o presidente Barack Obama, consertar a economia e promover os valores republicanos.
Para alguns, o mormonismo de Romney tornou-se uma preocupação menos importante do que o liberalismo demonstrado por Obama nos últimos quatro anos.
Adam Crittenden Bach, 32, um advogado cristão evangélico que vive em Greenville, Carolina do Sul, disse ter apoiado John McCain (e não Romney) na última eleição. Agora, pretende votar em Romney.
Em 2008, Bach tinha dúvidas se a base conservadora iria dar atenção a um mórmon e ele achou que McCain era o candidato mais qualificado para lidar com a segurança nacional.
"Mas hoje acho que a base republicana está muito mais confortável com a questão da religião e isso ajudou a moldar a minha decisão de apoiar Romney", disse Bach. "Gosto de sua experiência no mundo corporativo e o fato de ele reconhecer que o governo federal precisa se reorganizar".
Observadores acreditam que a Carolina do Sul evoluiu política e socialmente ao longo dos últimos anos, e apontam que em 2010 os eleitores elegeram como governador Nikki R. Haley, um indiano-americano e ex-sikh que se converteu para a religião Metodista. Haley, um republicano, apoia Romney.
Dick Harpootlian, presidente do Partido Democrata na Carolina do Sul, disse que a aprovação de Romney e o fato de que um republicano negro, Tim Scott, de Charleston, tenha sido eleito para o Congresso da Carolina do Sul em 2010, indica que um novo pragmatismo pode estar em andamento.
"Isso sugere que a mentalidade dos habitantes da Carolina do Sul não é tão focada na religião e na raça como costumava ser, e isso nos permitirá a existência de um bom debate político", disse ele.
Por Serge F. Kovaleski
Fonte: IG
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