A Aliança Cristã Evangélica Brasileira (ACEB) se pronunciou neste domingo contra o púlpito se tornar plataforma política em meio à corrida eleitoral. A crítica é contra os candidatos que têm se aproximado das igrejas evangélicas do país em busca do voto evangélico, causando polêmica.

“O voto é exercício de cidadania. É secreto e tem de ser responsável. Não está à venda e não pode ser produto de negociações manipuladoras. ‘Voto de cajado’ é voto aviltado e precisa ser denunciado”, diz a Aliança em sua carta pastoral.

Segundo a Aliança, a Igreja “é de Jesus Cristo” e não pode ser identificada com nenhum partido político. “O púlpito é sagrado e não pode ser usado como plataforma de candidato algum”, completou.

A ACEB explica que votar solidifica a democracia e admite que nos últimos anos o Brasil tem mudado para melhor.

“Votar é uma forma de contribuirmos, como brasileiros e brasileiras, para a construção da nossa nação.”

Entretanto, a ACEB aponta que o sistema político partidário brasileiro é arcaico e viciado, não responde às demandas atuais, ignora as possibilidades gerenciais e tecnológicas disponíveis e carece de profundas mudnças sistemáticas e éticas.

A organização, que representa milhões de evangélicos no Brasil, urge os cristãos que votem no que consideram melhor para a cidade, mas não buque de favores pessoais ou de grupos.

“Votemos em candidatos que afirmem e tenham histórias de vida que reflitam os valores do Reino de Deus, entre os quais justiça, liberdade e verdade.”

Ele recorda os cristãos da advertência do profeta Jeremias ao povo de Deus, “Procurai a paz da cidade e orai por ela ao Senhor, porque na sua paz vós tereis paz.”

E urge que, “Como cristãos evangélicos, comprometidos com os destinos do país, vamos votar nesta consciência e convidar todos ao nosso redor a fazerem o mesmo.”

Fonte: Christian Post
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Eginoaldo

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