O deputado federal e pastor Marco Feliciano, grande esperado em Congresso evangélico, convocou os milhares de evangélicos a “nunca” mais assistam àsnovelas. As declarações foram feitas durante sua participação no Congresso Internacional de Missões. O evento é promovido pelos Gideões Missionários da Última Hora.

O pastor Marco Feliciano foi um dos preletores do congresso que foi realizado em Camboriú, em Santa Catarina. Em sua pregação do domingo à noite, 28 de abril, ele pediu um boicote a esse gênero televisivo. “Agora é a hora da polêmica. Eu queria convocar os crentes a nunca mais assistirem uma novela”, ressaltou Marco Feliciano.

“Sabe quando é que eles vão sentir o peso da nossa fé? Quando pararem de vender jornal pra crente, quando pararmos de comprar jornal, pararmos de comprar de revista, paramos de assistir televisão, quando paramos de comprar os produtos que eles usam para praticar essas imoralidades”, complementou o pastor.

Ele justifica seu pedido como um ato em favor da família. “Nenhum pai cria um filho para isso, pra ver porcaria na frente dos olhos dele, nenhuma mãe cria uma filha para que tenha uma vida estranha. A família é criada para adorar a Deus”, justificou.

“Família é a base da sociedade, família é a base da existência”, acrescentou. Sobre a força que as famílias têm, ele cita como exemplo o protesto de famílias cristãs americanas, que se mobilizaram contra uma praça dentro do parque de Walt Disney, onde os valores familiares eram deturpados.

Marco Feliciano ainda falou sobre os protestos de artistas contra sua permanência na Comissão de Direitos Humanos e Minorias. “Mas com todo respeito aos artistas que se levantaram contra mim esses dias beijando na boca e mandando recado pra mim. Na verdade, vocês estão mandando recado pra esse povo aqui (evangélicos)”, disse.

A declaração vem em meio ao período conturbado que o pastor vem passando desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara (CDHM). Ele se tornou alvo da mídia e sofreu protestos e críticas desde então. Ele acredita que vem sofrendo discriminação religiosa e quer lutar pelos valores cristãos, defendendo, por exemplo, o casamento entre homem e mulher e a proibição do aborto.

Fonte: Christian post
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Eginoaldo

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