O uso da tecnologia é cada vez mais comum entre os religiosos e tem auxiliado na evangelização. Em Bauru (SP), vários grupos utilizam aplicativos em tablets e smarphones para levar os ensinamentos da bíblia ou mesmo para promover encontros.
Atualmente, vários aplicativos relacionados às religiões têm sido usados por católicos, espíritas e evangélicos. São programas instalados em smartphones ou tablets; muitos deles são gratuitos e une a tecnologia à oração. Apesar de parecer uma mania passageira, conforme constatação de uma pesquisa de doutorado de uma jornalista de Bauru, o uso de tablets e smartphones tem sido fundamental para a comunicação entre jovens que querem se evangelizar.
“De cada 100 jovens, 99 usam a internet diariamente para se comunicar com integrantes engajados de suas comunidades que participam de grupos e atividades nas suas paróquias. Além disso, esses usuários espontaneamente levantam a bandeira de ser um jovem católico nas redes sociais, o que, de certa maneira, tem contribuído para evangelizar”, ressalta a jornalista Aline Mendes.
Com poucos toques na tela do tablet, o jornalista Marcelo Zanluchi tem acesso a várias orações. O aparelho eletrônico aliviou o peso dos quatro livros que ele costumava carregar por onde ia. “Com o aplicativo, posso rezar no intervalo entre as reuniões ou em viagens. É vantajoso porque não preciso levar os livros e eles também não estragam”, diz.
Todas as religiões
Além dos jovens católicos, a modernidade também é bem vinda nos cultos evangélicos. O pastor Edson Valentim Freitas usa a sagrada escritura para pregar, mas o dispositivo pessoal é um auxílio que só trouxe benefícios. “O aplicativo ajuda principalmente na identificação da mensagem, da memorização e a transmissão de uma forma mais eficiente”, comenta.
Segundo o diretor de um grupo de jovens espíritas de Bauru, os aplicativos nos smartphones e os programas na internet são fundamentais para reuniões com grupos de outras cidades. Os encontros através de vídeo conferência ocorrem a cada duas semanas e reúnem jovens de mais de 100 cidades em um só dia.
“Se todos os integrantes das reuniões tivessem que vir para Bauru, gastariam R$ 50. Nós fazemos reunião quinzenal, o que daria R$ 100 para cada um por mês, se o encontro fosse presencial. Com a internet, a gente consegue cortar esse valor e nos reunir da mesma forma”, comenta Alan Nagatomo.
Fonte: G1
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