Em discurso realizado nesta segunda-feira, em Brasília, durante evento para apresentação do Plano Agrícola e Pecuário 2010-2011, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou políticos que querem o apoio de usineiros durante as eleições, mas que, depois de eleitos, não dialogam mais com os empresários.
"Eu não preciso dizer que não tem nenhum governo que tratou vocês como eu tratei, inclusive recuperando a cidadania. Cidadania que havia sido perdida porque, por interesses eminentemente políticos, tinha governante que tinha vergonha de usineiro. Não tinha vergonha possivelmente de pedir dinheiro pra campanha, mas tinha vergonha de dizer que eram amigos de usineiros", disse. "Da mesma forma que tem político que tem vergonha de evangélico. Antes das eleições, todo evangélico é bom, mas depois das eleições, se puder, não recebe porque significa atraso", afirmou.
Lula disse que, com ele, "não tem essa história". "Não é possível governar um País desse tamanho com duas caras. Ou você se mostra e faz as coisas do jeito que têm que ser feitas, ou o Brasil não poderia dar certo. E todos nós somos testemunhas de que o Brasil está dando certo", afirmou.
O presidente disse "não ter vergonha" de defender "em qualquer país do mundo" os produtos nacionais, o empresariado brasileiro. "Não tenho vergonha nem demérito nenhum. Sinto orgulho de defender as coisas que esse País faz", afirmou.
Fonte: Terra
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