Especial Lausanne III - A riqueza de ver milhares de pessoas de tantas nações e línguas entrando pelas portas do centro de convenções em Cape Town 2010, de pronto me remeteu à entrada no reino de Deus. Era como se eu estivesse vendo uma real antecipação das bodas do Cordeiro; “povos e nações, todos virão adorar”.
Um fato em particular me marcou durante aquele encontro. Eu estava na livraria do congresso, procurando literatura sobre missões urbanas, minha área acadêmica de pesquisa e de ministério pastoral. Falava em português com uma missionária, quando fomos interrompidos por dois africanos: “Que língua bonita a de vocês…”. Eram pastores de São Tomé e Príncipe. Curioso para saber como era a realidade deles, descobri que aqueles irmãos chegavam a pregar 25 vezes em um só dia e ainda não tinham um curso formal de seminário. Indaguei sobre os livros que ele tinha. Sorrindo e muito alegre respondeu: “Pastor, já tenho 25 livros. Uma bênção!” Lembrei-me das minhas estantes de livros, muitos que ainda não li. Após aqueles 20 minutos de conversa fui tomado por dois sentimentos. O primeiro de vergonha, por ter tanto acesso a abundância de conhecimento teológico e a minha pouca dedicação ao estudo mais amplo. O segundo foi de compaixão. Como ajudar aqueles irmãos? Como o Brasil poder ser bênção para a igreja de São Tomé? Estes desafios eu os trouxe comigo como projetos missionários.
Sérgio Lyra é pastor presbiteriano e professor do SPN-Recife.
Fonte: Blog da Ultimato
Um fato em particular me marcou durante aquele encontro. Eu estava na livraria do congresso, procurando literatura sobre missões urbanas, minha área acadêmica de pesquisa e de ministério pastoral. Falava em português com uma missionária, quando fomos interrompidos por dois africanos: “Que língua bonita a de vocês…”. Eram pastores de São Tomé e Príncipe. Curioso para saber como era a realidade deles, descobri que aqueles irmãos chegavam a pregar 25 vezes em um só dia e ainda não tinham um curso formal de seminário. Indaguei sobre os livros que ele tinha. Sorrindo e muito alegre respondeu: “Pastor, já tenho 25 livros. Uma bênção!” Lembrei-me das minhas estantes de livros, muitos que ainda não li. Após aqueles 20 minutos de conversa fui tomado por dois sentimentos. O primeiro de vergonha, por ter tanto acesso a abundância de conhecimento teológico e a minha pouca dedicação ao estudo mais amplo. O segundo foi de compaixão. Como ajudar aqueles irmãos? Como o Brasil poder ser bênção para a igreja de São Tomé? Estes desafios eu os trouxe comigo como projetos missionários.
Sérgio Lyra é pastor presbiteriano e professor do SPN-Recife.
Fonte: Blog da Ultimato
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