Uma nova explosão - a terceira desde o último sábado - ocorreu na usina nuclear de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão, que enfrenta graves problemas no sistema de resfriamento dos reatores e risco de vazamento radioativo. A explosão, na área do reator 2, aconteceu às 6h10 da manhã desta terça-feira (horário local, começo da noite no Brasil) e teria danificado o reservatório de condensação, parte do sistema que evita o superaquecimento e aumento da pressão no reator nuclear.

Desde o terremoto que abalou o Japão na sexta-feira, técnicos lutam para evitar o colapso daquele complexo de energia. Logo após o tremor, de 9 pontos na escala Richter, o sistema de refrigeração do reator 1 parou de funcionar. No sábado, uma forte explosão destruiu o teto e parte das paredes do prédio desse reator, sem danificá-lo. Para conter a pressão interna, vapor radioativo foi lançado na atmosfera, segundo os técnicos, de modo controlado. Moradores num raio de 20 quilômetros da usina foram obrigados a deixar suas casas e levados para abrigos. Nas primeiras horas desta segunda-feira (horário local, noite de domingo no Brasil), uma segunda explosão aconteceu, dessa vez no reator 3. Numa manobra para tentar conter o aquecimento dos reatores, os técnicos passaram a usar água do mar para resfriá-lo.
Funcionários da Tokyo Electric Power mostram uma ilustração de uma usina nuclear
Funcionários da Tokyo Electric Power mostram uma ilustração de uma usina nuclear / Foto: Reuteres
A agência de notícias Kyodo informou que, depois da terceira explosão, a radiação em torno da usina ultrapassou o limite legal e que a Tokyo Electric Power, operadora do complexo de Fukushima Daiichi, teria iniciado a retirada de alguns trabalhadores da unidade. A informação inicial das autoridades é que os níveis de radiação não subiram. Segundo O porta-voz do governo japonês, Yukio Edan, não havia registro de aumento do nível de radioatividade no em torno da usina.
Fonte: Extra Online
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Eginoaldo

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