Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, foi atingido por um sinalizador disparado dentre a torcida corintiana durante o jogo contra o San José, na Bolívia, dia 20. Desde o final do jogo uma batalha judicial ocorre na tentativa de punir os responsáveis.
Enquanto no Brasil um adolescente de 17 anos, membro da torcida “Gaviões da Fiel” se apresentou à polícia, os 12 torcedores do Corinthians detidos após o jogo e acusados pela polícia continuam presos em Oruro, onde aguardam seu julgamento.
Quando eles chegaram, foram ameaçados de morte pelos outros detentos. Por isso, ficaram isolados em uma área de segurança do centro penitenciário San Pedro..
Pouco mais de uma semana depois, eles continuam presos, mas tiveram mudanças em sua rotina na cadeia. A maior parte do tempo ficam em duas pequenas celas, seis pessoas em cada uma. Alguns se aventuram a jogar futebol e vôlei com os outros detentos e dizem que não são mais ameaçados.
A revista Veja teve acesso aos presos e relatou que diariamente dois membros da torcida organizada que ficaram na cidade para acompanhar o caso, levam comida para os brasileiros. Eles continuam num local separado, com outros presos bolivianos. “Esses caras estão jurados de morte. Se descerem lá para o pátio central serão esfaqueados na certa”, disse Fabio Neves Domingos, um dos corintianos detidos.
Mas a principal mudança são os cultos que ocorrem diariamente quando um casal de missionários evangélicos locais vai visita-los. Além de levar bolo e café, eles conversam individualmente com os torcedores, leem passagens bíblicas e fazem orações.
Com informações Veja.
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