O advogado Lúcio Adolfo, que defende o goleiro Bruno, lamentou a exclusão de um dos jurados que chegou a ser selecionado para compor o conselho de sentença do julgamento do goleiro e foi rejeitado pelo promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos Castro.
Segundo Adolfo, esse jurado foi a pessoa que deu a Bruno uma bíblia com a qual ele ficou no primeiro dia do júri popular em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte: “se esse jurado tivesse ficado, eu ganhava por 4 votos a três. O promotor o excluiu,” reclamou.
O segundo advogado de Bruno, Tiago Lenoir, que também defendeu a ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo, comemorou a absolvição da cliente, atribuída, segundo ele, ao fato da estratégia da defesa em fazer com que Dayanne fosse ouvida pela segunda vez.
Apesar de satisfeito, Lenoir passou por uma saia justa ao final do julgamento, quando concedia uma entrevista coletiva. Perguntado se com a pena de 22 anos e 3 meses dada a Bruno, ele ganharia a aposta que havia feito por meio de uma conta no Twitter, Lenoir olhou irritado para o repórter e não respondeu.
Na ocasião, um dia antes de assumir a defesa do goleiro, Tiago Lenoir havia postado em sua conta na rede social que o ex-atleta seria condenado a 38 anos de cadeia caso não mudasse de estratégia e assumisse a culpa no crime. Na aposta, caso o resultado fosse diferente, o advogado pagaria uma caixa de cerveja aos seguidores.
Fonte: Terra
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