O pastor José Roberto Martins Barbosa estava nos arredores do evento, entregando panfletos para passar adiante "a palavra de Deus". Ele já havia feito a mesma coisa em 2011.
"Viemos exclusivamente para isso. Sou eu e mais dois missionários. Alugamos um apartamento aqui perto, e estamos nessa missão", disse o pastor alagoano, vindo de Macéio, para a reportagem do site Terra.
Os missionários escolheram trabalhar nos quatro últimos dias do evento, nos quais as atrações de rock e heavy metal se encontram mais concentradas. "Na Bíblia, em Marcos, capítulo 26, há um trecho que diz: ide seu Jesus e pregai o evangelho a qualquer criatura", afirma o pastor.
O problema de Barbosa com o rock não está na questão musical propriamente dita. "Na minha igreja tem todos os instrumentos: bateria, guitarra, tem tudo. O problema está nas letras, que não podem ser direcionadas para algo negativo. A letra da música não pode falar do diabo, da escuridão, incitar as drogas ou a violência", comenta.
Apesar do projeto ousado, o pastor afirma que é boa a receptividade dos panfletos, que trazem um "guia de catequese para os metaleiros". "A receptividade é boa, o índice de rejeição é de apenas 20%. Fizemos 30 mil panfletos".
Fonte: Revista Cifras
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