Antes de ser exibida, “Amor à Vida” prometia ter a primeira mocinha evangélica da Globo. Na sinopse original, Valdirene (Tatá Werneck) seria uma periguete doida para engravidar de um famoso, mas aí encontraria Cristo e se transformaria em uma cantora gospel. Ninguém acreditou muito que daria certo, até porque Tatá Werneck faria a personagem ser tão séria quanto um debate do Superpop, mas estava lá no roteiro. Inclusive houve uma cena que indicou esse enredo, quando Valdirene recebeu uma bíblia de presente daquela evangélica inconveniente do San Magno.
Porém, com o sucesso de Valdirene, Walcyr Carrasco preferiu mudar os rumos da personagem. Segundo a coluna Outro Canal, pode ser que a piradinha consiga ficar rica e aí tenhamos cenas engraçadas com a nova-milho (“milho” de “milhonária”) tentando se adaptar nesse mundinho novo.
Também não podemos descartar que Walcyr pode ter ficado de saco cheio dos grupos que criticam a novela. É grupo de mulheres reclamando da Perséfone (Fabiana Karla), grupo de laboratórios de DNA falando mal de um entrecho, sindicato das secretárias pleiteando uma mudança radical em uma outra aí… todos se esquecendo que novela é uma ficção e não tem a menor intenção de ser panfletário ou realista, apenas verossímil.
Imagina o quanto os evangélicos iriam reclamar da personagem. Se o dono da Record já fez um furdúncio com o nome “Salve Jorge” da outra, pensa se colocassem a Tatá como ex-periguete e atual evangélica.
Fonte: Rondônia Dinâmica
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