Segundo os relatos do Persa Christian News Network (FCNN), uma agência de notícias alemã, 40 iranianos que residem na Alemanha foram recentemente convertidos e batizados como cristãos na cidade de Hanover. A maioria desses novos crentes são homens entre as idades de 25 e 45 anos.
O relatório acrescenta ainda que todos os meses dezenas de refugiados iranianos residentes na Alemanha se converteram oficialmente ao cristianismo, mas este acontecimento em Hannover é o primeiro em que um grande grupo de iranianos se batiza. O pastor Hans Jorgen Kutzner acompanha mais de mil iranianos em toda a Alemanha. Ele é o responsável, em nome da igreja protestante, por supervisionar os assuntos relacionados ao bem-estar dos novos convertidos. Kutzner afirmou que essas pessoas vêm de um país muito religioso, onde não há separação entre religião e política. Muitas dessas pessoas sofreram na mão brutal e opressiva do Islã. Segundo o pastor, o número de conversões e os pedidos para o batismo nas águas pelos iranianos aumentaram significativamente desde as eleições presidenciais e os protestos generalizados que se seguiram, em 2009. Ele acrescenta que o trabalhão não é apenas de mudança de religião. Mesmo as pessoas que preferem não se converter recebem ajuda e assistência. Entre aqueles que foram batizados está Parisa, uma mulher de 30 anos que até recentemente estava vestindo o lenço de cabeça e foi professora na cidade de Isfahan. Ela se recusou a usar o chador para ensinar em sua escola e, portanto, foi transferida para a pequena aldeia perto de Isfahan. Pouco depois, ela fugiu para a Alemanha. Ao contar sua história, ela se entristece. "Eu nunca fui uma muçulmana praticante. Além disso, eu sempre sofri com a discriminação que era tão evidente contra as mulheres”. Ela tem um grande apreço pelo princípio da liberdade religiosa que está consagrado na Constituição alemã. Ela diz que se sente como se tivesse nascido de novo. Dario é outro novo convertido. Com 31 anos, é engenheiro mecânico e atualmente vive em um centro de refugiados. Ele não tem certeza se vai ser autorizado a permanecer na Alemanha. Seus pais, depois de sua conversão e da fé em Cristo, não só o renegaram, mas ameaçaram matá-lo. Pastor Kutzner diz que há muitos incidentes infelizes. O governo alemão, segundo ele, não se importa com o status religioso dos refugiados e, muitas vezes, deporta-os sem a devida consideração sobre sua conversão e do perigo potencial que podem enfrentar ao serem devolvidos ao Irã. FCNN recentemente relatou um evento similar na Suécia, onde 13 iranianos foram batizados, entre os quais havia uma mulher de 83 anos.
Fonte: CPAD News
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