O candidato ao governo do Estado, pastor Francisco Macêdo (PMN), defendeu hoje seus projetos que têm como base o agronegócio e projetos estruturantes, valorização do servidor, além da atração de indústrias e empresas para o Estado. Segundo o candidato, em entrevista no quadro Fala Candidato, a educação e a geração de empregos são as principais metas se ele for eleito.
Pastor Macêdo usou como exemplo o babaçu. "A Petrobras reconhece a riqueza do babaçu. A indústria de cosméticos e os organismos internacionais também têm interesse. A gente viaja pelo interior e vê o povo passando necssidade. Temos que procurar saber porque a população está sentada em cima do ouro e continua pobre. Temos que revitalizar toda a economia piauiense. Os colonos se apossaram das riquezas do Estado e nós não participamos dessa riqueza. Hoje o Piauí produz 1 milhão de toneladas de grãos, a maior quantidade de produção de soja por hectare. É preciso que essa riqueza seja dividida com a população. A garrafa de óleo de soja não baixou de preço nas prateleiras do supermercado", explica.
Atração de empreendimentos
O pastor Macêdo afirma que não é contra a atração de grandes empresas para o Estado, desde que o processo seja feito de forma responsável. "Tudo aquilo que for gerar emprego e melhorar a qualidade de vida do povo é bem vindo. Mas temos que atrair com cautela. As indústrias da cana dizimam a floresta. O acordo diz que tem que conservar 25% de florestas. Temos o babaçu, que não custa nada para ser produzido e é uma fonte de riqueza", afirma.
Críticas à PMT
A crítica política feita pelo pastor é em relação à administração da cidade de Teresina. Segundo o candidato, a administração que se seguiu por mais de 20 anos deixou de fazer muita coisa. "Tinha mais de 80 lagoas e a maioria foi enterrada. Deveria ter usado esse potencial em benefício do turismo. É obrigado que a gente busque cada ponto no Estado para gerar riqueza. Sempre combati a prefeitura de Teresina porque nunca levou a nada. Várias capitais do Brasil se desenvolvem e Teresina não", diz.
Grandes partidos na disputa
Pastor Macêdo afirma não ter nada contra nenhum dos outros candidatos que estão disputando com ele. "Eu acredito que todos nós estamos preocupados e quem não está deveria estar preocupado com o desenvolvimento do Piauí. Se for para o 2º turno eu estarei de portas abertas para receber apoio. Todos fizeram, mas o Piauí é um estado tão sedento de desenvolvimento que por mais que você faça é pouco. Eu sei até onde eles chegaram. Um fez na área de estradas, outro fez açudes, mas nós ainda não conseguimos atender as necessidades da sede do povo", conclui.
Religião
O candidato afirma que sua condição de pastor e sua opção religiosa não atrapalham na captação de votos. Segundo ele, a conversa com os eleitores é normal. "A religiosidade entra como fator de estímulo para trabalhar cada vez mais, desenvolver a moral. Esse problema da corrupção, esse pessoal que não vai na igreja, não paga o dízimo, não tem nenhum compromisso. Religiosidade é estritamente espiritual. Política é carnal. Quando você trabalha a espiritualidade, Deus se abastece da sua necessidade", afirma.
Fonte: Cidade Verde
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