Mais de 100 igrejas aderiram a campanha por um dia sem tecnologias
Kerry Shook tinha notado o impacto negativo dessas tecnologias em sua própria família. Toda sua família, incluindo quatro crianças que estão na escola e na faculdade, tinha iPhones, ipad e um laptop, entre outras coisas.
Ficar um dia sem e-mail, mensagens de texto, tweets e atualização de Facebook é considerado drástico para muitos norte-americanos. A Igreja utiliza o Twitter durante o culto. “Nós queríamos fazer algo drástico para acordar as pessoas,” disse ele ao Christian Post, um dia após o National Facebook Fast (Jejum Nacional de Facebook), que ele liderou.
O jejum foi essencialmente um desafio que Shook lançou para levar as pessoas a agirem de forma mais intencionalmente em relacionamentos uns com os outros e com Cristo. “Estamos apenas esperando que as pessoas aprendam a limitá-lo, porque há limites para a tecnologia,” explicou Shook, que está mais em Twitter que em Facebook.
Shook e sua esposa, Chris, manifestaram as preocupações sobre a forma como os relacionamentos estão sendo formados em um mundo hiper-conectado em seu novo livro, Love At Last Sight (Amor à última Vista). As redes sociais, dizem eles, redefiniram o que “amigo” quer dizer.
De acordo com ele muitas pessoas compram a falsa ideia de que se estão conectados a um grande número de pessoas no ciberespaço, são importantes e amados. “Eu acho que muitas pessoas, crentes e das nossas Igrejas, têm comprado a mentira de que os relacionamentos, (se é realmente amor), irão simplesmente ocorrer naturalmente e tudo será em um clique, uma espécie de magia. E isso não é verdade”, explica Kerry Shook.
Para concluir, o pastor Kerry diz que não está atacando o Facebook ou tecnologia, porque eles fazem uso dela para divulgar o Evangelho, mas ele acredita que isso pode criar cristãos preguiçosos. "Quando estamos habituados com as facilidades da tecnologia em relação aos relacionamentos, isso faz ter uma vida espiritual superficial, mas temos que mudar isso”, conclui
Fonte: Redação CPAD News
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