O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou a Associação Beneficente Cristã (ABC), entidade ligada à Igreja Universal, e mais 10 pessoas, incluindo quatro ex-deputados, por envolvimento com a máfia dos sanguessugas.
Segundo a denúncia, a ABC elaborou licitação fraudulenta visando a aquisição de sete ambulâncias, apresentando informações falsas ao Ministério da Saúde e direcionando as compras a empresas ligadas ao grupo Planam. O esquema criminoso teria causado prejuízos de R$ 2,1 milhões aos cofres públicos em valores atuais.
Para financiar as aquisições, a ABC contou com a atuação dos ex-deputados federais Wagner Salustiano, Marcos Roberto Abramo, Bispo Vandeval e João Batista Ramos da Silva, todos da bancada evangélica e ligados à Igreja Universal do Reino de Deus, que apresentaram emendas ao Orçamento da União prevendo recursos para a compra dos veículos. Os responsáveis pela entidade muitas vezes eram pastores e bispos da igreja.
O esquema de apresentação de emendas para financiar a compra de ambulâncias do Grupo Planam foi revelado pelo Correio em 18 de dezembro de 2005. Em maio de 2006, a Operação Sanguessuga, da Polícia Federal, confirmou a existência do esquema e apresentou o nome de pelo menos 11 deputados envolvidos.
A CPI dos Sanguessugas apontou o envolvimento de 72 parlamentares, sendo 69 deputados e três senadores. Dos deputados envolvidos, apenas cinco conseguiram a reeleição em 2006.
Em conversa gravada pela PF, o líder da quadrilha chegou a propor a um assessor do deputado Nilton Capixaba (PTB-RO) a contratação de um profissional para matar o repórter que investigava a fraude em Rondônia, em 2005.
O esquema de corrupção, com a participação de servidores da Câmara e funcionários do Ministério da Saúde era liderado pelos sócios proprietários da Planam, Darci Vedoin e seu filho Luiz Antônio Vedoin. Os dois pagavam propinas a deputados que apresentavam as emendas ao Orçamento. Participavam da fraude as prefeituras que realizavam as licitações dirigidas.
No caso da ABC, a vencedora de duas licitações foi a Santa Maria Comércio e Representação, empresa dos Vedoin, que emitia notas falsas para acobertar os reais compradores e vendedores de ambulâncias. A Santa Maria funcionava no mesmo prédio da Planam, em Cuiabá. Nesse caso, também foram denunciados a mulher da Darci, Cléia Vedoin, e o empresário Ronildo Pereira Medeiros, além do ex-diretor da ABC Randal Ferreira de Brito e do ex-presidente da entidade, Saulo Rodrigues da Silva.
Segundo a denúncia, a ABC elaborou licitação fraudulenta visando a aquisição de sete ambulâncias, apresentando informações falsas ao Ministério da Saúde e direcionando as compras a empresas ligadas ao grupo Planam. O esquema criminoso teria causado prejuízos de R$ 2,1 milhões aos cofres públicos em valores atuais.
Para financiar as aquisições, a ABC contou com a atuação dos ex-deputados federais Wagner Salustiano, Marcos Roberto Abramo, Bispo Vandeval e João Batista Ramos da Silva, todos da bancada evangélica e ligados à Igreja Universal do Reino de Deus, que apresentaram emendas ao Orçamento da União prevendo recursos para a compra dos veículos. Os responsáveis pela entidade muitas vezes eram pastores e bispos da igreja.
O esquema de apresentação de emendas para financiar a compra de ambulâncias do Grupo Planam foi revelado pelo Correio em 18 de dezembro de 2005. Em maio de 2006, a Operação Sanguessuga, da Polícia Federal, confirmou a existência do esquema e apresentou o nome de pelo menos 11 deputados envolvidos.
A CPI dos Sanguessugas apontou o envolvimento de 72 parlamentares, sendo 69 deputados e três senadores. Dos deputados envolvidos, apenas cinco conseguiram a reeleição em 2006.
Em conversa gravada pela PF, o líder da quadrilha chegou a propor a um assessor do deputado Nilton Capixaba (PTB-RO) a contratação de um profissional para matar o repórter que investigava a fraude em Rondônia, em 2005.
O esquema de corrupção, com a participação de servidores da Câmara e funcionários do Ministério da Saúde era liderado pelos sócios proprietários da Planam, Darci Vedoin e seu filho Luiz Antônio Vedoin. Os dois pagavam propinas a deputados que apresentavam as emendas ao Orçamento. Participavam da fraude as prefeituras que realizavam as licitações dirigidas.
No caso da ABC, a vencedora de duas licitações foi a Santa Maria Comércio e Representação, empresa dos Vedoin, que emitia notas falsas para acobertar os reais compradores e vendedores de ambulâncias. A Santa Maria funcionava no mesmo prédio da Planam, em Cuiabá. Nesse caso, também foram denunciados a mulher da Darci, Cléia Vedoin, e o empresário Ronildo Pereira Medeiros, além do ex-diretor da ABC Randal Ferreira de Brito e do ex-presidente da entidade, Saulo Rodrigues da Silva.
Fonte: CNRO
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