
Foi o período mais conturbado vivido pelo craque. Nessa época, até o pastor da Igreja Batista Peniel, que a família frequenta há 12 anos às quintas-feiras e aos domingos, entrou em campo para salvar o garoto. “O Neymar se perdeu um pouco quando brigou com o Dorival”, diz o pastor Belmiro Paiva Neto. “Ele procurou o nosso presidente do ministério, os dois conversaram e o Juninho pediu perdão.”
Nos cultos, o jogador, que foi batizado nas águas da praia do Gonzaguinha, em 2008, costuma sentar nas últimas fileiras.
De boné para esconder o rosto, fica tímido e não gosta de dar seu testemunho no microfone. “Um dia peguei no pé dele”, diz o pastor Newton Glória Lobato. “Ele vai no Jô Soares, bagunça e aqui tem vergonha?” Presidente do ministério, Lobato avisou os subordinados e os fiéis que, durante o culto, se alguém incomodar o craque, ele imediatamente para a reunião. Desde os 12 anos Neymar deposita seu dízimo em um envelope. Hoje, sua oferta mensal, segundo pessoas próximas, é de R$ 40 mil. O boleiro tem tanta moral entre as lideranças religiosas que chegou a cometer a heresia de, em uma pelada realizada entre fiéis e pastores, aplicar um chapéu no pastor Neto. “Falar que levei um chapéu do Neymar é algo glorioso”, diverte-se ele.Nos cultos, o jogador, que foi batizado nas águas da praia do Gonzaguinha, em 2008, costuma sentar nas últimas fileiras.
Fonte: Blog do Marcondes Brito do EBAND
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