"Eu frequento a igreja sim, mas não misturo as duas coisas", disse o juiz, titular da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros de Goiânia. "Assim como tenho o direito de manifestar a minha fé, não discrimino pessoas e minhas decisões são tomadas à luz da Lei", afirmou.
Apesar da separação entre a fé e a lei, o juiz será julgado por uma Corte Especial, como anunciou a desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, também corregedora do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Foi ela que, ontem, anulou o ofício do juiz. E determinou, a todos os cartórios de registro da cidade, a produzirem o documento de união homoafetiva.
Fonte: Diário do Grande ABC
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