Os cristãos da Nigéria afirmaram nesta quinta-feira que responderão com seus próprios meios se forem novamente atacados pelos radicais islâmicos do país, já que não podem depender da proteção do governo nigeriano, informou o jornal local Punch.
"A comunidade cristã está perdendo rapidamente a confiança na habilidade do governo de proteger nosso direito à liberdade de religião e à vida", disse na quarta-feira à noite o presidente da Associação Cristã da Nigéria (CAN), Ayo Oritsejafor, durante uma reunião com o chefe de Estado nigeriano, Goodluck Jonathan.
"A opinião generalizada da comunidade cristã da Nigéria é que não foi dada outra opção a não ser responder apropriadamente se acontecerem mais ataques sobre nossos membros, igrejas e propriedades", acrescentou Oritsejafor.
As declarações do presidente da CAN acontecem três dias depois do ataque com explosivos do grupo islamita Boko Haram sobre igrejas cristãs no Natal nas localidades de Madalla, Jos e Damaturu.
Segundo o governo nigeriano afirmou na quarta-feira, um total de 34 pessoas morreram nos atentados, enquanto outras 62 ficaram feridas, embora fontes dos serviços de emergência que foram ao lugar das explosões asseguraram que pelo menos 40 pessoas morreram.
"Consideramos (este último ataque) como uma declaração de guerra sobre os cristãos e sobre a Nigéria como entidade", disse o presidente da CAN. "Após ter examinado a frequência com a qual acontecem estes crimes, chegamos à conclusão que se encaixam na jihad islâmica que foi realizada sobre a comunidade cristã nos últimos anos", acrescentou Oritsejafor.
O presidente da CAN criticou durante sua reunião com Jonathan que os líderes islâmicos não tenham condenado adequadamente os ataques, e culpou estes líderes pelo clima de violência que o país vive.
"A comunidade cristã acredita que a resposta do Conselho Supremo de Assuntos Islâmicos (SCIA, em inglês), e de outras organizações islâmicas sobre este assunto são inaceitáveis e representam uma renúncia de suas responsabilidades a favor de seus membros mais extremistas", afirmou Oritsejafor.
"Os líderes religiosos, tradicionais e políticos mais importantes do norte da Nigéria não condenaram as atividades de Boko Haram abertamente. Consideramos que eles são responsáveis por isto que está acontecendo porque não realizaram medidas concretas para controlar os excessos de seus membros", acrescentou.
Com as declarações do presidente da CAN, que pioram o já tenso ambiente da Nigéria, o chefe de Estado do país pediu aos cristãos e muçulmanos que trabalhem juntos para combater o terrorismo, e prometeu que seu governo renovaria o sistema de segurança para poder enfrentar com maior efetividade os ataques.
"Peço aos líderes religiosos, tanto muçulmanos como cristãos, que trabalhem unidos, porque o terrorismo é como um câncer: brota em um lugar determinado, mas se estende a todos os órgãos do corpo", afirmou Jonathan. "Estamos fazendo tudo o que podemos em questões de segurança. Vamos realizar uma reestruturação, um reajuste, e vamos fazer com uma equipe que será capaz de enfrentar o desafio", acrescentou.
Na quarta-feira, em uma suposta represália pelos atentados do Natal, pelo menos sete pessoas, seis delas crianças, ficaram feridas na explosão de uma bomba caseira em uma escola corânica no sul da Nigéria.
A Nigéria é o país mais populoso da África, com mais de 150 milhões de habitantes, no qual cerca de 50% são muçulmanos, a maioria reside no norte, e outros 50% são cristãos, moradores do sul.
"A comunidade cristã está perdendo rapidamente a confiança na habilidade do governo de proteger nosso direito à liberdade de religião e à vida", disse na quarta-feira à noite o presidente da Associação Cristã da Nigéria (CAN), Ayo Oritsejafor, durante uma reunião com o chefe de Estado nigeriano, Goodluck Jonathan.
"A opinião generalizada da comunidade cristã da Nigéria é que não foi dada outra opção a não ser responder apropriadamente se acontecerem mais ataques sobre nossos membros, igrejas e propriedades", acrescentou Oritsejafor.
As declarações do presidente da CAN acontecem três dias depois do ataque com explosivos do grupo islamita Boko Haram sobre igrejas cristãs no Natal nas localidades de Madalla, Jos e Damaturu.
Segundo o governo nigeriano afirmou na quarta-feira, um total de 34 pessoas morreram nos atentados, enquanto outras 62 ficaram feridas, embora fontes dos serviços de emergência que foram ao lugar das explosões asseguraram que pelo menos 40 pessoas morreram.
"Consideramos (este último ataque) como uma declaração de guerra sobre os cristãos e sobre a Nigéria como entidade", disse o presidente da CAN. "Após ter examinado a frequência com a qual acontecem estes crimes, chegamos à conclusão que se encaixam na jihad islâmica que foi realizada sobre a comunidade cristã nos últimos anos", acrescentou Oritsejafor.
O presidente da CAN criticou durante sua reunião com Jonathan que os líderes islâmicos não tenham condenado adequadamente os ataques, e culpou estes líderes pelo clima de violência que o país vive.
"A comunidade cristã acredita que a resposta do Conselho Supremo de Assuntos Islâmicos (SCIA, em inglês), e de outras organizações islâmicas sobre este assunto são inaceitáveis e representam uma renúncia de suas responsabilidades a favor de seus membros mais extremistas", afirmou Oritsejafor.
"Os líderes religiosos, tradicionais e políticos mais importantes do norte da Nigéria não condenaram as atividades de Boko Haram abertamente. Consideramos que eles são responsáveis por isto que está acontecendo porque não realizaram medidas concretas para controlar os excessos de seus membros", acrescentou.
Com as declarações do presidente da CAN, que pioram o já tenso ambiente da Nigéria, o chefe de Estado do país pediu aos cristãos e muçulmanos que trabalhem juntos para combater o terrorismo, e prometeu que seu governo renovaria o sistema de segurança para poder enfrentar com maior efetividade os ataques.
"Peço aos líderes religiosos, tanto muçulmanos como cristãos, que trabalhem unidos, porque o terrorismo é como um câncer: brota em um lugar determinado, mas se estende a todos os órgãos do corpo", afirmou Jonathan. "Estamos fazendo tudo o que podemos em questões de segurança. Vamos realizar uma reestruturação, um reajuste, e vamos fazer com uma equipe que será capaz de enfrentar o desafio", acrescentou.
Na quarta-feira, em uma suposta represália pelos atentados do Natal, pelo menos sete pessoas, seis delas crianças, ficaram feridas na explosão de uma bomba caseira em uma escola corânica no sul da Nigéria.
A Nigéria é o país mais populoso da África, com mais de 150 milhões de habitantes, no qual cerca de 50% são muçulmanos, a maioria reside no norte, e outros 50% são cristãos, moradores do sul.
Fonte: Terra
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