O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira
(29/11), em primeiro turno, a PEC 98/07, a PEC da Música, que concede isenção de
impostos para a produção de CDs e DVDs com obras de artistas brasileiros. A
imunidade de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), válida para todo o país, não
inclui a etapa de replicação, que é quando as obras gravadas são copiadas para o
suporte físico.
O deputado federal Marcelo Aguiar (PSD/SP) votou favorável ao
substitutivo da comissão especial, aprovado por 395 votos a 21, que garante
imunidade aos CDs e DVDs produzidos no Brasil com obras musicais ou
lítero-musicais de autores brasileiros. Também não pagarão impostos as obras em
geral interpretadas por artistas brasileiros e as mídias ou os arquivos digitais
que as contenham.
“Essa proposta beneficia artistas, trabalhadores e
consumidores. Vamos conseguir promover a cultura brasileira, ainda que o texto
não esteja perfeito”, afirmou Marcelo Aguiar. Para os defensores da PEC, ela vai
incentivar os músicos iniciantes e independentes porque facilita a gravação da
obra em sua própria região com menor custo.
A resistência veio da bancada do Amazonas, que considera o PEC prejudicial ao estado. Isso porque a Zona Franca de Manaus já conta com as isenções e, segundo os deputados amazonenses, a extensão do benefício para outros lugares poderia enfraquecer a atividade no estado.
A resistência veio da bancada do Amazonas, que considera o PEC prejudicial ao estado. Isso porque a Zona Franca de Manaus já conta com as isenções e, segundo os deputados amazonenses, a extensão do benefício para outros lugares poderia enfraquecer a atividade no estado.
De acordo com o relator do projeto, deputado Otavio Leite
(PSDB-RJ), a redução no preço final de CDs e DVDs pode chegar a 25% e a Lei
representará um equilíbrio entre o incentivo à música e a preservação das
indústrias da zona franca.
Como se trata de proposta de emenda constitucional, a matéria
ainda precisa passar por votação em segundo turno na Câmara e ser analisada pelo
Senado, também em duas votações.
Alessandra Flach
Assessoria de Imprensa
Assessoria de Imprensa
Fonte: Imprensa Marcelo Aguiar
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