O pastor reagiu à proposta de Jean Wyllys de punir igrejas que pregarem "cura de gays"
Foto: Agência Câmara
O pastor Silas Malafaia afirmou nesta segunda-feira (26) que a homossexualidade é uma questão comportamental e não pode ser comparada ao racismo. A declaração foi dada pelo Twitter para comentar uma entrevista do deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), a quem o pastor chamou de "mentiroso de marca maior".
Em entrevista para o site do jornal Folha de S. Paulo, divulgada nesta segunda, o deputado federal disse que as igrejas que prometem cura de homossexuais deveriam ser punidas. O pastor negou a prática. "Os pastores pregam a libertação de qualquer tipo de pecado. São os próprios homossexuais que pedem ajuda para serem libertos", afirmou no microblog.
Malafaia disse que Wyllys "finge" não saber "que ninguém nasce homossexual". "É uma questão comportamental, portanto não se pode comparar a racismo. Vamos ter que fazer leis para todos os comportamentos do ser humano. Crime de injuria já está previsto em lei, seja para homossexuais, seja para heterossexuais", escreveu Malafaia.
O deputado federal reagiu aos ataques no Twitter e disse que sua bíblia são as "cláusulas pétreas da Constituição Cidadã". Sem citar o nome do pastor, Wyllys afirmou que é a Constituição que "garante a pluralidade dos homens e mulheres e a lacaidade do Estado, fundamental para a diversidade religiosa".
O pastor chegou a dizer que os homossexuais são o "grupo social mais intolerante da pós-modernidade". "Como tenho dito, eles querem calar e criminalizar a opinião. É só ler o famigerado PLC 122 que ele defende, para confirmar todas minhas palavras".
O projeto de Lei que criminaliza a homofobia foi alvo de críticas de Wyllys durante a entrevista. Segundo o deputado, o texto com as mudanças feitas pela senadora Marta Suplicy está "defasado". "O próprio texto cria um novo tipo penal e reduz a homofobia a uma mera questão de agressão e assassinatos, né. Como se a homofobia se expressasse apenas e tão só nessa forma letal", afirmou.
Malafaia sugeriu que, em uma consulta pública, os brasileiros rejeitariam a união afetiva entre homossexuais. "O medo de Jean Wyllys: Uma consulta popular nas próximas eleições para o povo decidir se apoia ou não a união homoafetiva. Ele já sabe qual ė o pensamento da sociedade Brasileira: NÃO!".
Repercussão
Após a divulgação da entrevista, o nome do deputado federal Jean Wyllys foi parar nos Trending Topics do Twitter. Mensagens contrárias e a favor varreram o microblog e até o novelista Aguinaldo Silva comentou a entrevista.
"Concordo com Jean Wyllis: instituições que dizem curar gays devem ser processadas por estelionato. Eu, por exemplo, conheço vários gays que disseram estar 'curados'. O problema é que todos eles tiverem recaídas. Também conheci vários heteros que disseram: 'dessa água não beberei!'. Mas beberam", afirmou no Twitter
Foto: Agência Câmara
O pastor Silas Malafaia afirmou nesta segunda-feira (26) que a homossexualidade é uma questão comportamental e não pode ser comparada ao racismo. A declaração foi dada pelo Twitter para comentar uma entrevista do deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), a quem o pastor chamou de "mentiroso de marca maior".
Em entrevista para o site do jornal Folha de S. Paulo, divulgada nesta segunda, o deputado federal disse que as igrejas que prometem cura de homossexuais deveriam ser punidas. O pastor negou a prática. "Os pastores pregam a libertação de qualquer tipo de pecado. São os próprios homossexuais que pedem ajuda para serem libertos", afirmou no microblog.
Malafaia disse que Wyllys "finge" não saber "que ninguém nasce homossexual". "É uma questão comportamental, portanto não se pode comparar a racismo. Vamos ter que fazer leis para todos os comportamentos do ser humano. Crime de injuria já está previsto em lei, seja para homossexuais, seja para heterossexuais", escreveu Malafaia.
O deputado federal reagiu aos ataques no Twitter e disse que sua bíblia são as "cláusulas pétreas da Constituição Cidadã". Sem citar o nome do pastor, Wyllys afirmou que é a Constituição que "garante a pluralidade dos homens e mulheres e a lacaidade do Estado, fundamental para a diversidade religiosa".
O pastor chegou a dizer que os homossexuais são o "grupo social mais intolerante da pós-modernidade". "Como tenho dito, eles querem calar e criminalizar a opinião. É só ler o famigerado PLC 122 que ele defende, para confirmar todas minhas palavras".
O projeto de Lei que criminaliza a homofobia foi alvo de críticas de Wyllys durante a entrevista. Segundo o deputado, o texto com as mudanças feitas pela senadora Marta Suplicy está "defasado". "O próprio texto cria um novo tipo penal e reduz a homofobia a uma mera questão de agressão e assassinatos, né. Como se a homofobia se expressasse apenas e tão só nessa forma letal", afirmou.
Malafaia sugeriu que, em uma consulta pública, os brasileiros rejeitariam a união afetiva entre homossexuais. "O medo de Jean Wyllys: Uma consulta popular nas próximas eleições para o povo decidir se apoia ou não a união homoafetiva. Ele já sabe qual ė o pensamento da sociedade Brasileira: NÃO!".
Repercussão
Após a divulgação da entrevista, o nome do deputado federal Jean Wyllys foi parar nos Trending Topics do Twitter. Mensagens contrárias e a favor varreram o microblog e até o novelista Aguinaldo Silva comentou a entrevista.
"Concordo com Jean Wyllis: instituições que dizem curar gays devem ser processadas por estelionato. Eu, por exemplo, conheço vários gays que disseram estar 'curados'. O problema é que todos eles tiverem recaídas. Também conheci vários heteros que disseram: 'dessa água não beberei!'. Mas beberam", afirmou no Twitter
Fonte: Terra
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