O ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse agora há pouco que o governo considera as igrejas evangélicas suas parceiras, "muito importantes, sobretudo no Programa Brasil sem Miséria". Ao deixar reunião com deputados e senadores da bancada evangélica na Câmara, ele voltou a dizer que sua fala no Fórum Social Mundial foi mal interpretada, sobretudo pelos sites, que entenderam que ele dissera que o governo estaria "se armando contra as igrejas evangélicas". O ministro disse considerar o problema resolvido.
"O pedido de desculpas que eu fiz, o perdão, não foi pelas minhas palavras, mas pelos sentimentos que elas provocaram em alguns deputados e senadores pelas interpretações que surgiram a partir de Porto Alegre", disse Carvalho, que informou ainda que será publicada uma nota hoje à tarde esclarecendo suas declarações na página da Secretaria Geral da Presidência na internet.
Gilberto Carvalho veio ao Congresso para esclarecer junto a parlamentares da bancada evangélica declarações que fez no Fórum Social Mundial.
"Matéria vencida"
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica e coordenador da bancada evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), afirmou que o ministro se retratou de forma "sincera e honesta" e que "essa matéria está vencida". Segundo ele, Carvalho admitiu que pode ter sido infeliz em algum ponto de sua fala, mas afirmou não ter dito que o governo estaria se estruturando do ponto de vista da comunicação para o enfrentamento das classes emergentes. "Nós entendemos o fato de ele ter vindo aqui como um ato nobre", disse ainda.
Durante palestra no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, no mês passado, Gilberto Carvalho afirmou que o Estado deve travar uma disputa ideológica pela "nova classe média", que estaria sob hegemonia de setores conservadores. "Lembro aqui, sem nenhum preconceito, o papel da hegemonia das igrejas evangélicas, das seitas pentecostais, que são a grande presença para esse público que está emergindo", disse.
Aborto
Em relação ao aborto, o ministro Gilberto Carvalho afirmou que a presidente Dilma Rousseff pediu que ele esclarecesse que a posição do governo é a posição que ela assumiu já campanha eleitoral. Durante a campanha, Dilma disse que o aborto deve ser tratado como um problema de saúde pública e que o tema deveria ser discutido mais a fundo.
"O pedido de desculpas que eu fiz, o perdão, não foi pelas minhas palavras, mas pelos sentimentos que elas provocaram em alguns deputados e senadores pelas interpretações que surgiram a partir de Porto Alegre", disse Carvalho, que informou ainda que será publicada uma nota hoje à tarde esclarecendo suas declarações na página da Secretaria Geral da Presidência na internet.
Gilberto Carvalho veio ao Congresso para esclarecer junto a parlamentares da bancada evangélica declarações que fez no Fórum Social Mundial.
"Matéria vencida"
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica e coordenador da bancada evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), afirmou que o ministro se retratou de forma "sincera e honesta" e que "essa matéria está vencida". Segundo ele, Carvalho admitiu que pode ter sido infeliz em algum ponto de sua fala, mas afirmou não ter dito que o governo estaria se estruturando do ponto de vista da comunicação para o enfrentamento das classes emergentes. "Nós entendemos o fato de ele ter vindo aqui como um ato nobre", disse ainda.
Durante palestra no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, no mês passado, Gilberto Carvalho afirmou que o Estado deve travar uma disputa ideológica pela "nova classe média", que estaria sob hegemonia de setores conservadores. "Lembro aqui, sem nenhum preconceito, o papel da hegemonia das igrejas evangélicas, das seitas pentecostais, que são a grande presença para esse público que está emergindo", disse.
Aborto
Em relação ao aborto, o ministro Gilberto Carvalho afirmou que a presidente Dilma Rousseff pediu que ele esclarecesse que a posição do governo é a posição que ela assumiu já campanha eleitoral. Durante a campanha, Dilma disse que o aborto deve ser tratado como um problema de saúde pública e que o tema deveria ser discutido mais a fundo.
Fonte: DCI
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