O pastor Silas Malafaia está fazendo campanha contra uma mobilização junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), para impor que a homofobia e a transfobia sejam interpretadas como crimes de racismo.

Pastor Silas Malafaia responde ao ativista gay Marcio Retamero, que disse que estaria "disposto a pegar em armas se preciso for" em um discurso contra os evangélicos, no IX seminário LGBT, no Congresso Nacional, em Brasília.

Trata-se de um Mandado de Injunção de autoria da ABLGT, que está em andamento no STF e tem como relator o ministro Ricardo Lewandowski. Segundo o site de Malafaia, Verdade Gospel, a organização recorreu ao STF porque sabem que no Congresso a ação não passaria.

No processo, a organização requer que haja o reconhecimento de que a homofobia e a transfobia (repulsa ou preconceito contra a transexualismo ou os transexuais) se enquadrem no conceito ontológico-constitucional de racismo; ou que sejam entendidas como “discriminações atentatórias a direitos e liberdades fundamentais”.

Um outro item do processo pede a punição da homofobia e a transfobia “especialmente (mas não exclusivamente) a violência física, os discursos de ódio, os homicídios, a conduta de ‘praticar, induzir e/ou incitar o preconceito e/ou a discriminação’ por conta da orientação sexual ou da identidade de gênero, real ou suposta, da pessoa”.

Silas Malafaia promove através de seu site de notícias e seu Twitter uma campanha pedindo que as pessoas mandem um email para o ministro Ricardo Lewandowski, pedindo:

“Senhor ministro, peço que julgue improcedente o mandado de injunção coletivo (MI) 4733, impetrado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT).”

Fonte: Cristian Post
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Eginoaldo

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