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Uma mensagem de texto enviada pelo presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos de Roraima (Omer), apóstolo Helton Souza, ao vereador Júlio César (PMDB), autor do projeto que inclui a "Parada do Orgulho Gay e da Consciência Homossexual" no calendário oficial de Boa Vista, sugere um tom ameaçador, conforme informou a assessoria do parlamentar.
A mensagem foi entregue ao G1 após a sessão ordinária em que se discutiu a matéria, já aprovada em primeiro turno na semana passada, e que entraria em segunda votação nesta terça-feira (27). Mas não houve quórum e a polêmica se acirrou com a declaração da vereadora Mirian Reis(PHS) afirmando que o evento vai proliferar o homossexualismo e as doenças em Boa Vista.
Em um dos trechos da mensagem, o apóstolo Helton Souza 'alerta' que "o referido projeto não passe (por aprovação) e se o mesmo passar, faremos questão de divulgar nos quatro cantos deste estado, quem foi o autor, quem votou e quem aprovou o mesmo". Questionado se o 'aviso' seria uma ameaça de propagar de forma negativa a matéria e o seu autor, o apóstolo negou esse entendimento.
"A mensagem é clara. Pedimos somente a possiblidade de criação de uma Comissão Especial em que pudéssemos ser ouvidos e emitir nossa opinião. Por que com os evangélicos seria de uma forma e com o grupo LGBT de outra?", respondeu ao G1, acrescentando que as pessoas querem saber quem é o autor do projeto.
"Não iríamos deixar de dizer quem votou porque é um proposta polêmica e todos querem saber. Isso não é uma ameça. Me sinto na obrigação, de como representante de uma entidade, responder quem é o autor do projeto. Nos quatro cantos do estado, temos a nossa igreja, diretórios, convenções. E as pessoas querem saber", complementou.
De acordo com ele, há necessidade de um equilíbrio e estar preparado para fazer a leitura correta da proposta. "Acredito que ele [vereador] usou apenas a parte final da mensagem e não a inicial em que cito ser perigoso ouvir somente um lado, não chamando outras entidades para discutir o projeto", esclareceu.
O apóstolo reiterou não pretender discutir a questão religiosa. Para ele, a "Parada Gay" já existe em todas as capitais.
"Não somos contra esse movimento. O nosso discurso não é radical, mas precisamos saber se teremos a estrutura para contermos o que acontece nesse evento. Por exemplo, o aumento de promiscuidade que ocorre na praça e em outros lugares públicos, onde acontecem atos de pedofilia e o avanço deliberado das drogas. Isso é uma questão social. Não podemos ser irresponsáveis", afirmou.
Ele avaliou não poder haver comparação entre a "Parada Gay" e a "Marcha Para Jesus", que é 'cultura nacional'. " Isso representa uma entidade. O LGBT é apenas uma classe. Não se pode falar que "Parada Gay" é cultura. Nos preocupamos com o que acontece, antes e durante o evento", pontuou.
O presidente da Omer alegou também que "tem sido procurado por pastores e alguns padres, não só de Boa Vista como dos demais municípios, para protestar e mobilizar os líderes cristãos contra o absurdo do projeto municipal".
Na mensagem de texto, o apóstolo escreveu ainda que "o projeto não trará benefícios para os munícipes, a não ser para uma única classe, que já tem tido inúmeros benefícios, coisas inclusive que ninguém tem".
A assessoria do vereador Júlio César disse ao G1 que ele se pronunciaria sobre a mensagem de texto, o que não ocorreu até a publicação desta matéria.
Fonte: G1
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