RIO DE JANEIRO - Incomodado com o barulho dos cultos evangélicos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Cordovil, o servidor público Wellington dos Santos Dutra, de 27 anos, decidiu recorrer à Justiça. Ele move uma ação na 1ª Vara Cível para estabelecer limites de horários para os cultos religiosos e para o volume do som. Segundo ele, não há tratamento acústico no local.
- Não quero indenização da igreja, só quero que eles resolvam o meu problema. Outras pessoas temem reclamar - disse o servidor.
Wellington contou que começou a viver o problema logo depois que se mudou para Cordovil, em julho de 2005. As paredes da casa do servidor são coladas às do templo. Segundo ele, foram feitas inúmeras tentativas amistosas para que o volume fosse reduzido, principalmente nos fins de semana.
O servidor solicitou uma inspeção da Secretaria municipal de Meio Ambiente, que enviou fiscais para fazer vistorias na casa de Wellington e na igreja. Técnicos constataram que o nível de ruído na residência do servidor e no templo estava acima dos índices máximos estabelecidos por uma lei municipal. A igreja foi advertida para se adequar aos limites sonoros permitidos por lei.
Wellington também procurou a internet para desabafar e colocou sua reclamação na comunidade virtual "Deus não é surdo".
Fonte: O Globo
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Igreja evangélica é processada por causa de barulho
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