INDONÉSIA - O pastor Abraham Bentar reencontrou sua família no último dia 27 de abril, depois de completar dois terços da pena de quatro anos e meio de prisão e sair sob liberdade condicional. Ele foi condenado por blasfemar contra o profeta Maomé depois que um grupo de muçulmanos o atacou em Java Ocidental no dia 9 de março 2006.
Enquanto ele se dirigia para visitar uns parentes, um grupo de extremistas muçulmanos o espancou, passou com um furgão por cima dele, roubou e queimou seus pertences. A polícia chegou no momento em que o grupo dizia que iria queimá-lo vivo.
Abraham Bentar foi detido por motivos de segurança na delegacia de polícia de Tasikmalaya e foi transferido para a prisão local de Tasikmalaya depois de ser acusado de blasfemar contra o profeta Maomé e receber sua sentença de prisão. Ele sempre negou a acusação.
Enquanto o pastor Bentar esteve preso, a esposa dele recebeu mais de 10 mil cartas e fotografias de irmãos ao redor do mundo que estavam orando pelo casal.
Indonésia
Oficialmente, o governo da Indonésia permite que seus cidadãos escolham suas convicções religiosas livremente. Mas na prática, o governo prefere o islã e protege os muçulmanos em detrimento de outras minorias religiosas.
Os indonésios são obrigados a carregar uma carteira de identidade que especifica a filiação religiosa de cada um.
Em maio do ano passado 41 cristãos indonésios foram presos, acusados de blasfemarem contra o Alcorão em um vídeo.
Aproximadamente 80% de indonésios são muçulmanos e 16% são cristãos. A Indonésia possui atualmente 11,5 milhões de evangélicos – quase nove vezes mais do que havia há 40 anos. Louve ao Senhor por isso.
Fonte: Portas Abertas
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Pastor deixa a prisão após cumprir pena por falsa acusação
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