A polícia ainda não prendeu os três suspeitos de terem praticado o latrocínio (roubo seguido de morte) na madrugada do domingo (1º), no bairro de Felipe Camarão que vitimou o pastor Edmilson Batista de Melo, 49, enquanto isso, a sociedade se movimenta. Está marcada para a próxima segunda-feira um ato público, às 19 horas, na frente da igreja Ministério Petencostal Unidos por Cristo, em Felipe Camarão, entre fiéis, moradores e pastores de várias congregações para protestar contra a violência.
A delegada Sheila Almeida titular da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur) investiga o latrocínio e disse, na tarde de ontem, que trabalha com duas linhas de investigação, mas que ainda não pode revelar detalhes das diligências. Policiais continuam, interruptamente, investigando o crime que causou comoção. Durante dois dias a delegada ouviu várias testemunhas.
A delegada explica que não pode acusar Paixão, pelo menos por enquanto, como sendo um dos assaltantes que praticou o roubo contra os fiéis e matou o pastor. “As nossas investigações mostram que ele era arruaceiro, que arrumava confusão com outras pessoas e que, geralmente, andava armado com um revólver calibre 32, mas Paixão não tinha passagem pela polícia, não se envolvia em assaltos e tinha emprego fixo com carteira assinada”.
Mesmo remota, a delegada não descarta a hipótese de José Maria ter se envolvido no assalto. “Uma das vítimas disse que um bandido usava camisa preta e uma bermuda camuflada. Era a mesma roupa que José usava, mas muita gente se veste assim. Por outro lado, a mulher dele disse que José Maria se afastou dela, durante a festa em que estavam, por cerca de 30 minutos. O casal participava de um evento próximo de onde ocorreu o latrocínio. A distância a pé do local da festa até o pé do morro é de cerca de cinco minutos”.
Para dirimir qualquer dúvida a delegada solicitou um exame residuográfico nas mãos de Paixão para verificar se consta pólvora. “Com o resultado será possível preencher algumas lacunas, como por exemplo, se ele efetuou algum disparo”
O pastor e outros 22 fiéis faziam uma vigília em um morro de Felipe Camarão. As orações iniciaram à meia-noite. Por volta das 2h30 do domingo passado, três homens armados se aproximaram dos fiéis e anunciaram o assalto. Com receio de que a filha de 17 anos fosse estuprada, Edmilson reagiu a uma provocação de um dos bandidos e acabou morto com um tiro na cabeça. Outras três pessoas também foram baleadas, mas passam bem. Foram levados aparelhos celulares e dinheiro dos evangélicos.
Ainda na madrugada do domingo José Maria Costa da Silva e Leonardo Guilhermino da Silva, 19, conhecido como Léo se envolveram em uma discussão durante uma festa. Leonardo que está internado no Hospital Walfredo Gurgel confessou a delegada Sheila Almeida que atirou em Paixão.
Fonte: Tribuna do Norte
A delegada Sheila Almeida titular da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur) investiga o latrocínio e disse, na tarde de ontem, que trabalha com duas linhas de investigação, mas que ainda não pode revelar detalhes das diligências. Policiais continuam, interruptamente, investigando o crime que causou comoção. Durante dois dias a delegada ouviu várias testemunhas.
Elisa ElsieSheila Almeida solicitou exame residuográfico nas mãos de Paixão
Um dos evangélicos reconheceu no Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) José Maria Costa da Silva, 21, conhecido como Paixão como sendo um dos autores do latrocínio. José foi morto no domingo, momentos após, o pastor ter sido assassinado. “José Maria se envolveu em uma briga em Felipe Camarão entre às 3h30 e 4h30 da madrugada. Quem executou Paixão não está envolvido com o crime do pastor. Tudo indica que são ações distintas e pode não ter correlação”, diz Sheila Almeida. A delegada explica que não pode acusar Paixão, pelo menos por enquanto, como sendo um dos assaltantes que praticou o roubo contra os fiéis e matou o pastor. “As nossas investigações mostram que ele era arruaceiro, que arrumava confusão com outras pessoas e que, geralmente, andava armado com um revólver calibre 32, mas Paixão não tinha passagem pela polícia, não se envolvia em assaltos e tinha emprego fixo com carteira assinada”.
Mesmo remota, a delegada não descarta a hipótese de José Maria ter se envolvido no assalto. “Uma das vítimas disse que um bandido usava camisa preta e uma bermuda camuflada. Era a mesma roupa que José usava, mas muita gente se veste assim. Por outro lado, a mulher dele disse que José Maria se afastou dela, durante a festa em que estavam, por cerca de 30 minutos. O casal participava de um evento próximo de onde ocorreu o latrocínio. A distância a pé do local da festa até o pé do morro é de cerca de cinco minutos”.
Para dirimir qualquer dúvida a delegada solicitou um exame residuográfico nas mãos de Paixão para verificar se consta pólvora. “Com o resultado será possível preencher algumas lacunas, como por exemplo, se ele efetuou algum disparo”
O pastor e outros 22 fiéis faziam uma vigília em um morro de Felipe Camarão. As orações iniciaram à meia-noite. Por volta das 2h30 do domingo passado, três homens armados se aproximaram dos fiéis e anunciaram o assalto. Com receio de que a filha de 17 anos fosse estuprada, Edmilson reagiu a uma provocação de um dos bandidos e acabou morto com um tiro na cabeça. Outras três pessoas também foram baleadas, mas passam bem. Foram levados aparelhos celulares e dinheiro dos evangélicos.
Ainda na madrugada do domingo José Maria Costa da Silva e Leonardo Guilhermino da Silva, 19, conhecido como Léo se envolveram em uma discussão durante uma festa. Leonardo que está internado no Hospital Walfredo Gurgel confessou a delegada Sheila Almeida que atirou em Paixão.
Fonte: Tribuna do Norte
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