Pelo menos seis membros da minoria cristã copta e uma autoridade do setor de segurança foram mortos a tiros em frente a uma igreja na cidade de Naj Hammadi, no sul do Egito.
Os disparos foram feitos de um carro que passava em frente à igreja da cidade depois da missa de celebração do Natal ortodoxo, celebrado na meia-noite de quarta-feira. Os fiéis atingidos estavam saindo da igreja.
Autoridades egípcias suspeitam que o ataque teria sido foi uma retaliação ao estupro de uma menina muçulmana de 12 anos por um homem cristão, que ocorreu na cidade em novembro de 2009.
Na ocasião, a cidade foi palco de uma onda de violência que durou vários dias. Propriedades de cristão foram danificadas e incendiadas.
Ameaças
O bispo Kirollos, da igreja atingida pelos tiros, afirmou que foram feitas ameaças dias antes da missa e que, por isso, ele decidiu encerrar a celebração uma hora antes do previsto.
Kirollos afirmou que deixou a igreja minutos antes dos ataque, pela porta dos fundos, mas ainda ouviu o barulho do ataque e tiros de metralhadora.
Dois muçulmanos que passavam pelo local no momento do ataque estariam entre as dez pessoas que ficaram feridas.
Naj Hammadi fica a 64 quilômetros de Luxor, a maior cidade do sul do Egito.
De acordo com a correspondente da BBC no Cairo Yolande Knell, episódios de tensão entre muçulmanos e cristãos não são novidade no Egito. Os cristãos compõem cerca de 10% da população de 80 milhões de pessoas do país, particularmente nas regiões mais pobres e conservadoras no interior.
Alguns coptas afirmam que outros ataques contra a minoria cristã não foram punidos ou receberam sentenças leves.
A maioria dos cristãos egípcios são coptas. A Igreja Ortodoxa Copta foi fundada em meados do século 1 e têm hoje, cerca de 16 milhões de fiéis, a grande maioria deles no Egito.
Fonte: Estadão/BBC Brasil
Os disparos foram feitos de um carro que passava em frente à igreja da cidade depois da missa de celebração do Natal ortodoxo, celebrado na meia-noite de quarta-feira. Os fiéis atingidos estavam saindo da igreja.
Autoridades egípcias suspeitam que o ataque teria sido foi uma retaliação ao estupro de uma menina muçulmana de 12 anos por um homem cristão, que ocorreu na cidade em novembro de 2009.
Na ocasião, a cidade foi palco de uma onda de violência que durou vários dias. Propriedades de cristão foram danificadas e incendiadas.
Ameaças
O bispo Kirollos, da igreja atingida pelos tiros, afirmou que foram feitas ameaças dias antes da missa e que, por isso, ele decidiu encerrar a celebração uma hora antes do previsto.
Kirollos afirmou que deixou a igreja minutos antes dos ataque, pela porta dos fundos, mas ainda ouviu o barulho do ataque e tiros de metralhadora.
Dois muçulmanos que passavam pelo local no momento do ataque estariam entre as dez pessoas que ficaram feridas.
Naj Hammadi fica a 64 quilômetros de Luxor, a maior cidade do sul do Egito.
De acordo com a correspondente da BBC no Cairo Yolande Knell, episódios de tensão entre muçulmanos e cristãos não são novidade no Egito. Os cristãos compõem cerca de 10% da população de 80 milhões de pessoas do país, particularmente nas regiões mais pobres e conservadoras no interior.
Alguns coptas afirmam que outros ataques contra a minoria cristã não foram punidos ou receberam sentenças leves.
A maioria dos cristãos egípcios são coptas. A Igreja Ortodoxa Copta foi fundada em meados do século 1 e têm hoje, cerca de 16 milhões de fiéis, a grande maioria deles no Egito.
Fonte: Estadão/BBC Brasil
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