Fazer a capa do último livro do John Stott para mim foi um desafio grande. Afinal, Stott é um teólogo brilhante, um excelente escritor, e um referencial de literatura cristã para mim. Tendo contato com o livrono prelo* tive o prazer de descobrir que o autor havia decidido “baixar sua caneta pela última vez” falando de características que para ele eram irrevogáveis, caso eu quisesse ser, de fato, um discípulo radical. Logo no prefácio, o título e as capas “gringas” do livro fizeram todo sentido para mim, pois Stott explica que ser radical (derivado do latim, radix, raiz) é ser firmado, enraizado em verdades das quais não podemos abrir mão.
Ele cita, ainda, a parábola do semeador (Mt 13, Mc 4), nos lembrando que, sobre a semente que foi semeada em solo rochoso, Jesus nos diz que ela morreu logo, por que, embora tenha crescido rapidamente, “não tinha raiz”.
Assim, o conceito da capa surgiu, com muita naturalidade, da idéia de que precisamos voltar e nos firmar às raízes, se quisermos ter uma vida cristã sincera. Nas capas já existentes do The Radical Disciple, eles haviam utilizado a idéia da árvore e do broto para expressar uma vida cristã plena, mas a ideia da RAIZ, trazida por John Stott, me impressionou tanto, que resolvi utiliza-la. A imagem da raiz está em diversos lugares da capa e também no título do livro em si, que traz as raízes da letra “i” expostas. A textura e papel utilizados na capa e demais peças do livro também trazem a idéia de rusticidade e simplicidade, fruto da linguagem e estilo de escrita do autor. Além disso, esta capa traz uma curiosidade: será nosso primeiro livro com a nova identidade visual da Ultimato! Que este livro nos ajude, de fato, a enxergamos quais sãos os valores pelos quais devemos ser radicais.
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Ana Cláudia tem 22 anos, é publicitária e trabalha na Ultimato.
O Discípulo Radical é o próximo lançamento da Ultimato. No fim de fevereiro o livro estará disponível.

Fonte: Blog da Ultimato
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Eginoaldo

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