O pastor fundamentalista cristão norte-americano Terry Jones, que deu origem a uma onda de violência e protestos em vários países islâmicos ao queimar um exemplar do Corão, não se mostra arrependido e promete agora "levar a julgamento" o profeta Maomé. Ontem morreram mais três pessoas no Afeganistão, no terceiro dia de violência resultante da queima do Corão.
Depois de ter supervisionado a queima de um exemplar do Corão a 20 de Março, num julgamento simulado perante cerca de 50 pessoas, numa igreja de Gainesville, Florida (EUA), o controverso pastor planeia já novas acções para "denunciar o Islão radical", incluindo um protesto anti-islâmico junto à maior mesquita dos EUA, em Derbon, Michigan, no próximo dia 22.
Jones pondera ainda realizar um "julgamento da vida do profeta Maomé", de consequências potencialmente explosivas no mundo islâmico. Ontem, pelo menos três pessoas morreram no terceiro dia de protestos contra a queima do Corão em Kandahar, no Sul do Afeganistão, fazendo subir para mais de 20 o número de vítimas dos três dias de protestos.
Depois de ter supervisionado a queima de um exemplar do Corão a 20 de Março, num julgamento simulado perante cerca de 50 pessoas, numa igreja de Gainesville, Florida (EUA), o controverso pastor planeia já novas acções para "denunciar o Islão radical", incluindo um protesto anti-islâmico junto à maior mesquita dos EUA, em Derbon, Michigan, no próximo dia 22.
Jones pondera ainda realizar um "julgamento da vida do profeta Maomé", de consequências potencialmente explosivas no mundo islâmico. Ontem, pelo menos três pessoas morreram no terceiro dia de protestos contra a queima do Corão em Kandahar, no Sul do Afeganistão, fazendo subir para mais de 20 o número de vítimas dos três dias de protestos.
Na sexta-feira, sete funcionários da ONU foram assassinados em Mazar-i-Sharif, dois dos quais decapitados.
O presidente norte-americano, Barack Obama, apelou ontem à calma e condenou o que qualificou de "acto de fanatismo", sem mencionar o pastor. "A profanação de qualquer texto sagrado, incluindo o Corão, é um acto de intolerância extrema", disse Obama, que condenou igualmente a resposta dos extremistas islâmicos. "Nenhuma religião tolera a morte e a decapitação de inocentes", frisou.
Fonte: Correio da Manhã
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