Caroline Rodrigues, ou melhor, a Carol, é uma menina muito dedicada ao trabalho de representante do Paralelo 10 no Maranhão. Ela faz contatos com líderes locais e distribui o material enviado pelo projeto, que organizam então estudos bíblicos tomando como base a revista Ultimato. Ela também é envolvida com o PINAR – Projeto Igreja Nas Ruas, grupo interdenominacional que trabalha com desenvolvimento comunitário numa região pobre de São Luís, capital maranhense.
Em companhia de grupo de amigos da ABU (Aliança Bíblica Universitária), Carol promoveu um debate em torno de algumas questões, como a visão da igreja a respeito da missão cristã no mundo e enviou suas conclusões para que compartilhássemo-las no blog.
Veja a seguir algumas respostas interessantes:


Você acha que sua igreja ou comunidade entende o evangelho em seu aspecto integral, ou seja, a salvação pela graça e a importância de boas obras?
Eduardo Santos Oliveira: “Não… Entendemos que até podem entender a primeira parte referente a salvação pela graça, mas nem tanto o envolvimento com as questões seculares. A comunidade como um todo não possui essa visão de que o homem não é só alma”.
Hilton Carlos da Silva: ”Acho que eles dicotomizam por conta da matriz interpretativa do evangelho. E isso é uma herança que vai demorar um pouco para ser quebrada. Eu não diria um “não” tão diretamente, pois acho que algumas pessoas (poucas) já estão ampliando a sua visão”.
Camila Pereira de Jesus: “Quando se importam com boas obras as utilizam como iscas para atrair as pessoas a fim de que elas se “convertam”. Acho que entendem nuances da salvação pela graça e entendem minimamente a importância de boas obras, mas não de forma profunda. Falta um saber teológico. Em minha igreja há uma pessoa ou um pequeno grupo que tenta influenciar os demais para fazer um brechó e distribuir cestas básicas, ou fazer uma ação social, e aproveitam para distribuir um folhetinho pra não “perder a oportunidade” de evangelizar…“.

Como podemos cooperar individualmente para o cumprimento do propósito de Deus, ou seja, reconciliação de todas as coisas na história? E coletivamente?
Conclusão do grupo: Individualmente, precisamos viver um relacionamento com Deus que coopere com ele nos três propósitos através do viver cristão, no próprio dia-a-dia, como um estilo de vida. Coletivamente, devemos nos juntar num mesmo propósito, que é a unidade.
Dalciney Máximo Diniz: “Podemos promover espaços de reflexão que tragam à consciência o sentido da missão integral. Fazer algo sem entender o que se está fazendo se torna uma prática oca”.
Valquíria da Silva Gomes: “Convidar para a prática executando atividades para que as pessoas entendam o que é a missão integral”.
Yankee Magalhães Diniz: “Primeiro precisamos começar a conscientização do que é missão integral. Não é possível uma prática sem uma compreensão. Não podemos fazer boas obras simplesmente por fazer (isso até os espíritas fazem)”.
Eduardo Santos Oliveira: “O primeiro passo de tudo é orar… Precisamos orar pra que Deus sensibilize as pessoas”.

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Fonte: Paralelo 10
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Eginoaldo

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