
Há um ano, após fortes reações no mundo muçulmano e das críticas de líderes internacionais, incluindo o presidente norte-americano, Barack Obama, Jones desistiu da ideia de queimar o livro sagrado e afirmou que nunca mais voltaria a tentar queimá-lo. Porém, em março desse ano, o pastor incendiou um exemplar do Alcorão em uma igreja de Gainesville, Flórida.
Jones programou um “julgamento” dentro da igreja, no qual o Alcorão foi declarado “culpado” de várias acusações, entre elas assassinato. Em seguida a pena foi executada: o exemplar foi queimado. O livro foi molhado com querosene e colocado em um recipiente de metal no centro do templo da igreja Dove World Outreach Center. "Tentamos dar ao mundo muçulmano uma oportunidade de defesa de seu livro", disse o pastor.
Poucos dias depois, centenas de afegãos saíram às ruas de Mazar-I-Sharif, principal cidade do norte do país, para protestar contra o pastor. Um grupo invandiu um escritório da ONU (Organização das Nações Unidas) e matou cinco nepaleses e três outros funcionários estrangeiros.
Os manifestantes fizeram uma declaração exigindo que o governo afegão "rompesse qualquer ligação diplomática com os EUA se eles não julgassem o pastor que queimou o Alcorão". Eles pediram ao Parlamento afegão que "declare ilegal a presença de tropas estrangeiras no Afeganistão", onde cerca de 132.000 soldados estrangeiros apoiam o governo de Cabul contra os insurgentes talibãs.
Fonte: Opera Mundi
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