Brasileira completaria 40 anos e tinha três filhos quando se submeteu à cirurgia que viria a matá-la. Médico não tinha especialidade em cirurgia plástica.

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Adriana saiu da clínica sentindo tonturas. Ela faleceu no dia seguinte.

Adriana saiu da clínica sentindo tonturas. Ela faleceu no dia seguinte.

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Familiares carregam o caixão com o corpo de Adriana para ser enterrado.


Novamente a comunidade brasileira de Massachusetts convive com o choque da morte de uma brasileira após se submeter a uma cirurgia plástica. Depois da morte prematura de Fabíola de Paula, 24, em 2006, na última semana Adriana da Silva Toledo, 39, faleceu após um implante de silicone nos seios. O procedimento foi realizado em Framingham na clínica Destination Beauty MedSpa pelo médico Sanjeev Sharma.

O resultado da autópsia pode levar até duas semanas para ficar pronto, disse um porta-voz do Departamento de Segurança e Saúde Pública.
O pai de Adriana, o pastor evangélico Aparecido Alfredo da Silva, da Assembleia de Deus, disse que sua filha havia ido na clínica para a cirurgia. Ela teria retornado para casa ainda tonta, precisando da ajuda de parentes para chegar em casa no sábado, 6. 


Segundo ele, ela teria se levantado no dia seguinte para ir ao banheiro mas caiu e bateu com a cabeça. Ela foi levada às pressas para o MetroWest Medical Center onde foi pronunciada morta. Os médicos da família disseram que ela tinha um coágulo no coração, afirmou o pai.

Uma funcionária da clínica onde Adriana foi operada, afirmou em entrevista ao blog de Eduardo de Oliveira, que ela chegou a alertar algumas pessoas e que viu muitas coisas erradas na clínica.

A clínica tinha como principais clientes as brasileiras. Segundo o blog, Dr. Sanjeev Sharma realizava até 10 cirurgias por dia e fazia mais de $200 mil dólares por semana.

O website da clínica foi alterado após a morte da brasileira. Fotos do médico e da equipe foram retirados do site. Antes da mudança eram listados serviços que iam de massagem facial até lipoescultura, implante de silicone e “Bumbum brasileiro”.

O médico aparece no Conselho de Registro de Medicina como médico de família. Nenhum registro de especialidade em cirurgia plástica é mencionado.

“Este é um tipo de coisa onde os pacientes sempre devem pedir aos médicos pelos registros de especialidade”, disse Russel Aims, porta-voz do Conselho de Medicina.

A morte da brasileira levanta a questão sobre a atuação das clínicas de beleza. Este tipo de negócio mistura serviços tradicionais de salão com tratamentos como injeção de Botox e tratamentos a laser.

Em 2009, uma força tarefa de cosmetologistas, cirurgiões plásticos e enfermeiras, criado pelo estado, recomendou a criação de uma comissão permanente de consultoria para revisão de novas tecnologias e procedimentos devido a rápida evolução das clínicas.

Adriana era natural de São Paulo e chegou aos Estados Unidos há nove anos. Ela tinha três filhas de 21, 12 e 3 anos.

O corpo foi velado e enterrado na quinta-feira, 11, em Framingham no cemitério St. Tarcisius Cemetery.

Fonte: Comunidade News
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Eginoaldo

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