Um pastor cearense juntamente com a igreja evangélica foram condenados pela Justiça a pagar indenização de R$ 100 mil a uma fiel que foi chamada de adúltera durante um culto.
O pastor terá de pagar a metade, R$ 50 mil, e a igreja arcará com o restante.
De acordo com declarações dadas ao IG, "A injúria ocorreu dentro da igreja, perante fiéis, por isso o pastor e instituição foram condenados", explica o advogado da mulher, Odécio Sousa Marques.
Os autos do processo indicam que o pastor teria cometido o crime de injúria durante um culto em 2001. Além de chamá-la de adúltera, o pastor afirmou que a mulher havia mantido relacionamento sexual como próprio filho.
A fiel entrou com uma ação na Justiça alegando que teve a “vida exposta à execração pública”, o que teria gerado danos morais.
A decisão, em primeira instância, foi publicada no Diário da Justiça no dia 9 de agosto e é passível de recurso.
Isso é fruto de uma briga interna”, disse Enísio Gurgel, advogado do pastor, que nega as acusações. Ele afirma ainda que a acusação foi criada por um grupo de pastores da mesma igreja com o objetivo de denegrir a imagem de seu cliente.
O advogado diz ter provas de que as acusações foram inventadas e pretende pedir o embargo da decisão. “Foi só um ‘disse me disse’, segundo Gurgel.
O juiz responsável pela decisão Carlos Alberto Sá da Silveira, da 6ª Vara Cível de Fortaleza, considerou que há provas dos crimes de injúria e difamação coletadas a partir de testemunhos de pessoas que teriam presenciado o fato.
A autoridade entendeu ainda que as provas produzidas em defesa do pastor não são suficientes para isentar a fiel em seu argumento de injúria.
Fonte: Christian Post
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