Para quem achou que já havia ouvido de tudo, vindo das autoridades de Brasília, a presidente Dilma Rousseff, ex-guerrilheira, tenta amaciar a criação de novo imposto, para financiar a área de saúde.
"Eu não sou, como diz a Bíblia, sepulcro caiado, não sou. Por que eu não sou? Porque eu tenho obrigação de falar para a população o que ela tem direito de ouvir", afirmou a presidente.
Em seguida, pediu que a população não aceite a argumentação de que a área da saúde não precisa de mais recursos, mas apenas de melhor gestão.

"Não aceitem, em hipótese alguma, que a saúde no Brasil não precisa de mais dinheiro. Não é possível aceitar isso. Isso é uma coisa perigosa", disse a petista.

Leitor, é descaramento demais. Num dos piores momentos da nação, com administração pública federal naufragada em indícios de roubo desenfreado de dinheiro público, vem a própria presidente falar em novo tributo.
Lembrando que o país já paga a segunda maior carga de impostos do planeta, é de arrepiar.
A presidente está indo pelo caminho mais fácil, diante da falta de reação dos contribuintes. Se não há como acabar com o grupos aliados do governo que surrupiam o erário, então recorre-se aos cidadãos.
Já faz muito tempo que os bacanas engravatados de Brasília --- que vêm de todos os estados, é bom sempre lembrar --- defendem uma fonte de recursos extras para financiar a saúde pública.
Como ninguém quer perder nada na roubalheira a céu aberto que é a administração do dinheiro público, então entram os cidadãos, mais uma vez, para pagar a conta dos desmandos administrativos.
Pode ter certeza que essa acabará sendo a saída para tentar dar uma satisfação diante do sucateamento de uma área tão importante para a população.
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Eginoaldo

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