Além do trabalho cristão, a Assembléia de Deus tem tirado milhares de pessoas que viviam no submundo do alcoolismo,
consumo de drogas, degradação financeira, família destruída, depressão e rejeição social
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Pastor Wellington Bezerra, presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, ganhou título de Cidadão Norte-rio-grandense

A Igre­ja As­sem­bléia de Deus tem fei­to im­por­tan­te e re­co­nhe­ci­do tra­ba­lho cris­tão em to­do o Bra­sil, prin­ci­pal­men­te no Rio Gran­de do Nor­te, on­de com­ple­tou 90 anos de exis­tên­cia. E co­mo for­ma de re­co­nhe­ci­men­to, a As­sem­bléia Le­gis­la­ti­va ho­me­na­geou os 90 anos da As­sem­bléia de Deus no Es­ta­do e en­tre­gou o tí­tu­lo de Ci­da­dão Norte-rio-grandense ao pas­tor Jo­sé Wel­ling­ton Be­zer­ra da Cos­ta, pre­si­den­te da Con­ven­ção Ge­ral das As­sem­bléias de Deus no Bra­sil (CGADB).

A ho­me­na­gem foi fei­ta em ses­são so­le­ne pro­pos­ta pe­lo de­pu­ta­do An­tô­nio Já­co­me (PMN), que con­tou com a pre­sen­ça de vá­rios pas­to­res, en­tre eles, Rai­mun­do João de San­ta­na, pre­si­den­te da As­sem­bléia de Deus do Rio Gran­de do Nor­te, que re­ce­beu co­mo ho­me­na­gem a Me­da­lha do Mé­ri­to Le­gis­la­ti­vo.

O pro­po­si­tor da ses­são, de­pu­ta­do An­tô­nio Já­co­me, fez o pri­mei­ro pro­nun­cia­men­to e fa­lou com emo­ção so­bre as ho­me­na­gens pres­ta­das pe­la AL. "Em 20 anos de vi­da pú­bli­ca, com seis man­da­tos ele­ti­vos, es­se é o pro­nun­cia­men­to mais im­por­tan­te que eu já fiz. É com mui­ta emo­ção que nós de­pu­ta­dos ho­me­na­gea­mos os 90 anos da As­sem­bléia de Deus no RN e da­mos o tí­tu­lo de Ci­da­dão Norte-rio-grandense ao pas­tor Jo­sé Wel­ling­ton", de­cla­rou.

O no­vo ci­da­dão norte-rio-grandense, pas­tor Jo­sé Wel­ling­ton, re­ce­beu o prê­mio das mãos do de­pu­ta­do An­tô­nio Já­co­me e agra­de­ceu as ho­me­na­gens. "Eu te­nho vá­rios tí­tu­los e ho­me­na­gens no Bra­sil e no mun­do in­tei­ro, mas es­se aqui é es­pe­cial, é des­se Es­ta­do ma­ra­vi­lho­so que é a ter­ra da mi­nha es­po­sa. Agra­de­ço mui­to, em no­me de to­dos os meus ir­mão po­ti­gua­res, a ho­me­na­gem", concluiu o pas­tor.
Além do tra­ba­lho cris­tão, a As­sem­bléia de Deus tem ti­ra­do mi­lha­res de pes­soas que vi­viam no sub­mun­do do al­coo­lis­mo, con­su­mo de dro­gas, de­gra­da­ção fi­nan­cei­ra, fa­mí­lia des­truí­da, de­pres­são, re­jei­ção so­cial e ou­tros pro­ble­mas oriun­dos, na sua gran­de maio­ria.

Em Apo­di, a Igre­ja As­sem­bléia de Deus tem um tra­ba­lho re­li­gio­so e so­cial mui­to im­por­tan­te na vi­da de cen­te­nas de fa­mí­lias. Di­ri­gi­da pe­lo pas­tor Isaac Dias, que vive na ci­da­de há qua­se cin­co anos e vem le­van­do a pa­la­vra de Deus pa­ra mais de mil mem­bros da As­sem­bléia de Apo­di.
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Pastor Isac Dias comanda a Igreja de Apodi

O pas­tor Isac Dias des­ta­ca os 74 anos de exis­tên­cia da As­sem­bléia de Deus em Apo­di. A igre­ja che­gou a Apo­di atra­vés do ir­mão Ze­qui­nha que veio do Cea­rá e gra­ças a Deus ho­je te­mos um tem­plo for­te, com vá­rios ir­mãos, tan­to na ci­da­de quan­to na zo­na ru­ral, que to­ta­li­zam 1.200 evan­gé­li­cos. Pas­tor Isac Dias que já pas­sou pe­las Igre­jas das ci­da­des de Gros­sos, Pa­rau, Ipan­guaçu, La­jes, diz que Apo­di é uma ci­da­de aben­çoa­da por Deus.

"Aqui tem água de boa qua­li­da­de, ter­ras ri­cas e um po­vo for­te, mas que o po­der públi­co pre­ci­sa fa­zer mui­to mais pa­ra aju­dar as pes­soas a saí­rem das dro­gas, do sub­mun­do do cri­me. A sor­te do po­vo de Apo­di são as igre­jas que têm fei­to um tra­ba­lho cris­tã e so­cial, sal­van­do al­mas e ti­ran­do pes­soas dos ví­cios e dos ca­mi­nhos do mal", co­men­tou o pas­tor.

Pre­sen­te na ci­da­de e em pra­ti­ca­men­te to­da a zo­na ru­ral apo­dien­se, a Igre­ja As­sem­bléia de Deus, jun­ta­men­te com ou­tras igre­jas evan­gé­li­cas, tem de­sen­vol­vi­do ações e ti­ra­do mui­ta gen­te do ca­mi­nho dos ví­cios.

HIS­TÓ­RIA

A Igre­ja Evan­gé­li­ca As­sem­bléia de Deus no Rio Gran­de do Nor­te originou-se do mo­vi­men­to pen­te­cos­tal ini­cia­do no Bra­sil a par­tir de 1910. Nes­se ano, os sue­cos Gun­nar Vin­gren e Da­niel Berg de­sem­bar­ca­ram em Be­lém (PA), vin­dos dos EUA, pa­ra rea­li­zar o que vi­ria a ser uma gran­de obra evan­ge­lís­ti­ca na­que­le Es­ta­do. A atua­ção des­ses mis­sio­ná­rios deu ori­gem à ''Missão de Fé Apostólica'', pri­mei­ro no­me da­do à Igre­ja, em 1911.

O mo­vi­men­to de evan­ge­li­za­ção pen­te­cos­tal se es­pa­lhou pe­lo Nor­te e ru­mou em di­re­ção ao Nor­des­te do País. Em 1916, al­guns norte-rio-grandenses, que ha­viam ido ao Pa­rá bus­car uma me­lhor sor­te, re­tor­na­ram a Na­tal. En­tre eles, An­tô­nio Fe­li­pe Be­zer­ra e sua es­po­sa Lui­zi­nha, am­bos re­cém-con­ver­ti­dos à fé pen­te­cos­tal; e o ex-presbiteriano Fran­cis­co Cé­zar. To­dos ti­nham um de­se­jo co­mum: evan­ge­li­zar seus fa­mi­lia­res.

Em 1917, em uma reu­nião de ora­ção, na re­si­dên­cia do ci­ta­do ca­sal, deram-se as con­ver­sões de Jo­sé Do­min­gos da Cos­ta, Pe­dro Ja­cin­to e a es­po­sa des­te úl­ti­mo. Sur­gi­ram, as­sim, os pri­mei­ros fru­tos da obra pen­te­cos­tal no Rio Gran­de do Nor­te. En­quan­to is­so, na ci­da­de de Be­lém (PA), em 11 de ja­nei­ro de 1918, a no­va igre­ja era ofi­cial­men­te re­gis­tra­da com o no­me ''Assembléia de Deus''.


90 anos como instrumento de Deus!

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Pastor Raimundo João de Santana, presidente da Assembléia de Deus do RN, recebeu como homenagem a Medalha do Mérito Legislativo

A As­sem­bléia de Deus de Na­tal es­tá co­me­mo­ran­do 90 anos de fun­da­ção. An­tes de en­trar no mé­ri­to his­tó­ri­co, res­sal­tan­do no­mes que par­ti­ci­pa­ram de sua cria­ção e cres­ci­men­to ao lon­go dos anos, que­re­mos nos ater ao pa­pel prin­ci­pal da Igre­ja dian­te do mun­do co­mo ins­tru­men­to de Deus. Real­men­te, é ex­traor­di­ná­rio o tra­ba­lho que a Igre­ja de­sen­vol­ve no sen­ti­do de – ao le­var às pes­soas a Pa­la­vra de Je­sus – res­tau­rar vi­das e trans­for­mar his­tó­rias fa­da­das ao fra­cas­so em re­tum­ban­tes ca­sos de su­ces­so.

Ou não é uma ope­ra­ção bem-su­ce­di­da a trans­for­ma­ção, atra­vés da ora­ção, por exem­plo, de um al­coó­la­tra em um ho­mem re­ge­ne­ra­do, con­fiá­vel, ge­ra­dor de ações po­si­ti­vas na vi­da em so­cie­da­de? Se hou­ves­se um re­gis­tro con­tá­bil, uma es­tru­tu­ra des­ti­na­da ape­nas à ano­ta­ção dos mi­la­gres, cu­ras, li­ber­ta­ções e ou­tros si­nais da pre­sen­ça de Deus na vi­da das pes­soas atra­vés da Igre­ja, os com­pên­dios se su­ce­de­riam, vo­lu­mo­sos, uns após ou­tros.

Tam­bém não que­re­mos aqui res­sal­tar tão so­men­te o as­pec­to nu­mé­ri­co des­se tra­ba­lho. O que nos le­va a ad­mi­rar ca­da vez mais a Igre­ja co­mo ins­tru­men­to de Deus é a sua ca­pa­ci­da­de ex­traor­di­ná­ria de ge­rar re­sul­ta­dos, de agre­gar – dias após dias, anos após anos – ao re­ba­nho já exis­ten­te um nú­me­ro sem­pre cres­cen­te de no­vos con­ver­ti­dos, nu­ma equa­ção es­pi­ri­tual que es­pa­lha be­ne­fí­cios por to­dos os la­dos.

A Igre­ja é, ho­je em dia, no qua­dro das ins­ti­tui­ções na­cio­nais, um or­ga­nis­mo ex­tre­ma­men­te im­por­tan­te pa­ra o equi­lí­brio so­cial, pa­ra a con­vi­vên­cia har­mo­nio­sa en­tre gru­pos po­pu­la­cio­nais di­fe­ren­tes, dís­pa­res – e, na maio­ria das ve­zes, com in­te­res­ses ex­tre­ma­men­te con­fli­tan­tes. O tra­ba­lho de va­lo­ri­za­ção da pes­soa hu­ma­na den­tro da Igre­ja, num mo­men­to em que as po­lí­ti­cas pra­ti­ca­das pe­lo po­der pú­bli­co jo­gam as pes­soas no fos­so pro­fun­do da de­pres­são, da tris­te­za, da de­ses­pe­ran­ça, pre­ci­sa ser re­co­nhe­ci­do e es­ti­mu­la­do.

Ou por ou­tra, quem se in­te­res­sa por pes­soas de­sem­pre­ga­das, re­jei­ta­das, po­bres, de­si­lu­di­das, mas­sa­cra­das pe­la vi­da, aban­do­na­das pe­la fa­mí­lia, pe­los ami­gos e pe­los po­de­res pú­bli­cos? Qual o ge­ren­te de ban­co ou ho­mem de ne­gó­cio que re­ce­be, com um sor­ri­so nos lá­bios, pes­soas des­va­li­das, de­pau­pe­ra­das fi­nan­cei­ra­men­te, e sem a me­nor pers­pec­ti­va de me­lho­ra de vi­da à sua fren­te?

A Igre­ja cum­pre es­te pa­pel e a As­sem­bléia de Deus é um exem­plo dig­no, lou­vá­vel, de ins­ti­tui­ção vo­ca­cio­na­da pe­lo Se­nhor Je­sus no sen­ti­do de se su­pe­rar dia­ria­men­te no aten­di­men­to a es­sas pes­soas, consolando-as, valorizando-as e dan­do um no­vo ru­mo às suas vi­das. Dia­ria­men­te, ver­da­dei­ras mul­ti­dões pro­cu­ram as igre­jas em bus­ca de con­so­lo, de aten­ção. Mui­tas de­las com pro­ble­mas que o mo­der­nis­mo criou – o mes­mo mo­der­nis­mo que é ce­le­bra­do nas pá­gi­nas no­bres das re­vis­tas e nos ho­rá­rios no­bres da te­le­vi­são.

Al­coo­lis­mo, con­su­mo de dro­gas, de­gra­da­ção fi­nan­cei­ra, fa­mí­lia des­truí­da, de­pres­são, re­jei­ção so­cial e ou­tros pro­ble­mas oriun­dos, na sua gran­de maio­ria, da bus­ca de­sen­frea­da pe­lo su­ces­so atin­gem em cheio a Igre­ja. Por con­ta des­sas cir­cuns­tân­cias, os pas­to­res, além de de­sem­pe­nha­rem a fun­ção nor­mal de di­ri­gen­tes de cul­tos, es­tão se tor­nan­do mui­to mais em con­se­lhei­ros, ami­gos, com­pa­nhei­ros e con­fi­den­tes de pes­soas com enor­mes pro­ble­mas exis­ten­ciais.

En­quan­to a so­cie­da­de ce­le­bra os no­vos va­lo­res – sur­gi­dos do con­su­mis­mo con­tem­po­râ­neo, do in­di­vi­dua­lis­mo, do egoís­mo exa­cer­ba­do – a Igre­ja se des­do­bra em seus qua­dros, fun­ções e es­tru­tu­ra pa­ra aten­der a um pú­bli­co maior a ca­da dia, mais ca­ren­te de um bál­sa­mo, de uma ação que ve­nha cu­rar suas do­res mo­rais, so­ciais e es­pi­ri­tuais. A As­sem­bléia de Deus co­me­mo­ra 90 anos fir­me, vi­go­ro­sa, re­no­va­da, rea­vi­va­da. Taí uma boa no­tí­cia pa­ra a so­cie­da­de. Taí uma boa pa­ra to­dos nós.

Fonte: O Vale do Apodi

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Eginoaldo

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