RIO - A família da estudante Luciana Novaes, que ficou tetraplégica após levar um tiro no campus da Universidade Estácio de Sá no Rio Comprido, em 2003, entrou na semana passada com uma notícia crime contra o pastor Jean Carlos Freitas, da Ordem dos Pastores Evangélicos Mundial.

Freitas tem distribuído panfletos em que pede doações para ajudar Luciana, mas a conta bancária divulgada para depósito é a do próprio pastor. Alegando ter agido de boa-fé, ele diz estar querendo apenas ajudar a jovem e informou que já contratou um advogado para se defender da acusação de estelionato. O presidente da Ordem dos Pastores Evangélicos Mundial, Eliezer Moura Barreto, afirmou que, até o esclarecimento da história, o acusado está suspenso.

De acordo com a irmã de Luciana, Jorgiane Novaes, Jean Carlos esteve há cerca de 20 dias na casa da família para fazer orações e, dizendo estar sensibilizado com a situação da estudante, teria pedido o nome completo e o número da conta bancária dela, alegando que faria uma campanha para arrecadar fundos para a compra de um Fiat Doblò adaptado.

Já o pastor afirma que só usou a própria conta por uma questão prática. E garante que, para provar que não agiu de má-fé, coloca à disposição de Luciana os extratos que comprovam quanto foi arrecadado: apenas R$ 70, segundo ele.

Fonte: O Globo

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Eginoaldo

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