Filha de Jaqueline de Fátima Costa Szczepanik está acompanhando as investigações Uma informação deve ser essencial para as investigações sobre a família catarinense que está desaparecida nos Estados Unidos. Jaqueline de Fátima Costa Szczepanik, de 44 anos, teria ido cobrar uma dívida da igreja evangélica da qual faz parte, na cidade de Omaha, estado de Nebraska, antes de sumir com o marido Vanderlei, 43, e um filho de 7 anos, no dia 16 de dezembro.

O valor não é informado por familiares de Jaqueline que vivem em Lages e ficaram surpresos ao saber deste fato. A informação sobre a dívida partiu da sua outra filha, Tatiane Klein, 27, que mora em São José e está nos Estados Unidos acompanhando as investigações.

O fato curioso é que, no dia 14 de dezembro, Jaqueline telefonou para Lages dizendo que, a partir daquele momento, o seu filho Darcy Sady Costa Klein, 19, não seria mais dela e, sim, da tia de Jaqueline, a dona de casa Gessi Salete dos Santos, 58, que criou o rapaz desde os 2 anos.

Naquela semana, Jaqueline telefonou por várias ocasiões, até três vezes por dia, para a tia Gessi, o filho Darcy e a mãe, a dona de casa Leonilda Delgado, 62. No dia 15, fez um último contato com a mãe e disse que voltaria a telefonar perto do Natal, mas nunca mais deu sinal de vida.

— Quero que a minha filha volte logo para cá. Dinheiro não é tudo na vida. Não adianta ter fortuna e não ter felicidade. É por causa do dinheiro que ela está nessa situação — lamenta Leonilda.

A polícia norte-americana já considera a possibilidade de crime.

A vida nos EUA

O casal de catarinenses foi morar nos EUA há 11 anos para trabalhar com a igreja Assembleia de Deus. Há quatros anos, Jaqueline, Vanderlei e o filho se mudaram para Omaha, no estado de Nebraska, para construir uma escola de missionários.

Vanderlei é construtor e chefiava as obras. Jaqueline chegou a trabalhar no projeto, mas vinha fazendo bicos com limpeza de residências.

A última ligação telefônica da família com Tatiane foi em 15 de dezembro. Nos EUA, o último de Vanderlei com um de seus funcionários foi no dia 18 de dezembro. Ele teria perguntado ao patrão se eles trabalhariam no Natal. Vanderlei disse que não e informou também que a família não viajaria nas férias.

Em janeiro, a polícia de Omaha fez revistas na casa dos catarinenses, mas não encontrou sinais de arrombamento e nada que pudesse indicar crime ou uma viagem em família. De acordo com as informações da investigação, a casa estaria arrumada, a cama feita e as roupas no armário. Após buscas, a polícia da cidade localizou o veículo família.

Fonte: Clic RBS
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Eginoaldo

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