Caroline Celico diz que sempre sonhou em ser uma princesa - um dos motivos porque decidiu se casar virgem - e, claro, encontrar o seu príncipe. "Ele não sabia (quando foi jogar no Milan), mas além de realizar um sonho dele, ele também realizaria um sonho meu: em Milão, o Kaká ia para o clube de terno e gravata como um executivo. E por muito tempo foi chamado de “príncipe” pela imprensa italiana", escreveu ela em seu blog.

Após um namoro de três anos, Caroline subiu ao altar com o jogador de futebol em 2005, aos 18 anos, e deixou para trás amigos e família para ir morar em Milão com ele. A relação com o marido também fez com que se tornasse evangélica e frequentadora assídua da igreja Renascer.

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Carol e Kaká no dia do casamento, em dezembro de 2005

Desde então se passaram cinco anos, Caroline se tornou mãe de Luca, 2 anos - sonha em ter mais dois filhos -, pastora, aprendeu a lidar com pessoas interesseiras, gravou um CD com canções evangélicas e continua levando uma vida tranquila, a medida do possível longe dos holofotes.

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Kaká, Carol e Luca um mês após o nascimento do bebê, em 2008

A única polêmica em que se envolveu desde que virou mulher de um jogador famoso foi em 2008, quando apareceu pregando num culto em um vídeo que circulou no YouTube. Logo foi dito que Caroline, filha da diretora da Dior no Brasil, Rosângela Lyra, e do empresário Celso Celico, era elitista e que ela planejava abrir seu próprio templo. Carol nega - "Não vou abrir uma igreja" - e minimiza as críticas: "A maioria das pessoas viu uma curta edição do vídeo e a falta de contexto deu espaço para muitas interpretações".

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Carol e Kaká com Luca no primeiro aniversário do menino, em 2009

Atualmente a família mora na Espanha - Kaká foi vendido em uma transação milionária para o Real Madri - e Caroline pensa no futuro. "Minha prioridade é a família. Ser cantora não está nos meus planos, mas ainda não desisti de ser uma empresária do ramo de eventos." Confira o bate-papo com Caroline, que respondeu às perguntas de iG Gente direto de Madri, por email...


iG -Você é filha de uma das mulheres mais chiques da sociedade paulistana (Rosângela Lyra, embaixatriz da Dior no Brasil). Qual sua relação com a moda? Você é consumista?


Caroline Celico -Eu não me considero consumista. Não compro por impulso, nem gosto de gastar com besteiras. Penso muito antes de comprar alguma coisa. Cresci no meio de desfiles e vendo o mundo da moda pelos bastidores. Quando criança, fui convidada para fazer fotos, mas nunca aceitei. Tentei investir em cursos de moda, mas não exerci. Tenho muito orgulho do que minha mãe faz e do quanto ela conquistou com tanto trabalho.

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Carol com a mãe, Rosangela Lyra, e o filho, Luca, no aniversário de Rafaela, filha de Ticiane e Roberto Justus, no começo de agosto

Ganha presentes dos estilistas europeus?


Muitas lojas me dão roupas e sapatos ou fazem a minha produção para um evento. Então muitas vezes o que uso não necessariamente tive que pagar para ter.

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Carol e Kaká com Giorgio e Roberta Armani no coquetel de abertura da loja do estilista em Milão, do qual Kaká é garoto-propaganda, em setembro de 2008

Quando você morava em Milão chegou a organizar alguns eventos e até a abrir uma sociedade com a Chris Ayrosa na Party Design. Você desistiu desse ramo?


Eu amo a área de eventos. Eu já quis fazer hotelaria, trabalhei com gastronomia, e já abri a empresa em Milão, mas tive que parar quando engravidei. Estava grávida de 3 meses do Luca quando fiz o último evento, empurrando móveis, acertando detalhes e colocando a mão na massa. Acho carinhoso receber bem as pessoas, é uma arte. Não desisti deste projeto, só tenho outras prioridades no momento.

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Carol com Chris e Carol Ayrosa durante uma das festas da Party Design Milano

É verdade que você pretende abrir e gerenciar um templo?

Eu nunca disse e nem dei a entender que iria abrir um templo ou uma igreja de alguém, nem mesmo a minha. E continuo pensando assim. Acho importante as pessoas irem em algum lugar para aprender de Deus, mas independente disso elas podem falar com Ele em qualquer lugar. Em Madri, reúno um grupo pequeno de pessoas curiosas e interessadas para aprender mais de Deus através da Bíblia.


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Carol pregando em um dos templos da igreja Renascer, em 2008

Quando um vídeo seu pregando foi divulgado no You Tube em 2008, você foi muito julgada pela imprensa nacional. Acusaram você de não saber falar português e de ser elitista, por dizer aos presentes que adorava ‘pregar para gente bonita’. Como você se sentiu na época?


Não cabe a mim julgar os que me julgaram. Mas entendo que a maioria das pessoas viu uma curta edição do vídeo e a falta de contexto deu espaço para muitas interpretações. Talvez não tenham entendido ou talvez eu não soube me expressar. E como moro fora do Brasil e não acompanhava a mídia na época, não tomei conhecimento da repercussão. Mas o fato é que muitas pessoas depois de assistirem o vídeo me procuraram porque sentiram algo diferente naquelas palavras e muita curiosidade para entender alguns assuntos da Bíblia. Então, mais do que qualquer polêmica, eu senti uma grande oportunidade de falar das minhas experiências com Deus.

Acha que há preconceito pelo fato de ser evangélica?

Eu acho que mais do que pertencer a qualquer religião, devemos amar a Deus, a Jesus e entender no nosso coração o que diz a Bíblia. Venho escrevendo sobre isso no meu Blog . Por isso me considero uma pessoa que ama a Jesus e uma serva de Deus. Nada mais.

Quem são suas amigas em Milão? No Brasil você tem um grupo pequeno e seleto de amigas, não?

Em Milão ficaram algumas amizades da faculdade de moda que cursei lá. Também fiz amizades com outras brasileiras e esposas de jogadores, mas não convivo com os colegas de time do Kaká. Algumas amigas do Brasil fizeram parte da minha infância, outras vieram da minha época de escola e outras que ganhei de presente depois. Quando vou ao Brasil sempre encontro com elas. E é sempre muito gostoso relembrar momentos do passado, falar sobre a vida no presente e ficar imaginando e sonhando como será o futuro com quem fez ou faz parte da sua vida.

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Carol e as amigas Lu Lopes, Giovana Teixeira, Fabiana Justus e Renata Goldfarb no lançamento do CD "Carol Celico", em junho

Você teme amizades ‘interesseiras’ por conta da fama do seu marido?

É normal existirem pessoas que se aproximam por interesse e não chegam a se tornar amigas. Minhas maiores amigas são as que tenho desde pequena. Já conquistei amizades de pessoas que, após o meu casamento com o Kaká, me conheceram melhor e sentiram vontade de pedir desculpas por algum julgamento errado que fizeram a meu respeito.


Enquanto suas amigas ingressavam na faculdade, você se casou e foi morar fora do País para formar uma família. Como foi se adaptar à nova realidade?

Por ser muito nova, não foi difícil me adaptar. Sempre gostei de novas aventuras, de novos ambientes. Eu já conhecia Milão e gostei muito de morar lá quando me casei. E como minha prioridade é a família, a adaptação foi mais prazerosa.

Qual o próximo passo como artista?

O CD e o DVD foram uma oportunidade de experimentar e exercitar a minha veia artística. Mas ser uma cantora e fazer shows não está nos meus planos.

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Carol nas aulas de canto

Quais músicas você ouve no dia a dia? E de quais bandas gostava quando era mais jovem?

Gosto muito de Coldplay, John Mayer, U2, Bryan Adams. Quando era adolescente eu ouvia Faith Hill e Shania Twain.

Como é a sua rotina em Madri?

Eu vou à academia, levo o Luca na escolinha, faço aulas de canto, resolvo minhas coisas de trabalho. Quando o Kaká chega em casa, priorizamos o nosso tempo com o Luca e depois aproveitamos para sair e ficarmos juntos. Vamos ao cinema e saímos com amigos e família para jantar e para shows.

Fonte: IG

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Eginoaldo

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