O aumento da vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre José Serra (PSDB) se deve principalmente à recuperação, pela petista, de eleitores cristãos e mais pobres. Ao desembarcarem do tucano, eles contaram dobrado na diferença entre os candidatos.
Na metade do eleitorado que ganha até dois salários mínimos, Dilma cresceu três pontos porcentuais na última semana. Serra perdeu mais do que isso, o que fez aumentar o contingente de indecisos nessa faixa de renda.
Ao mesmo tempo, Dilma cresceu três pontos entre católicos e evangélicos. O tucano perdeu sete pontos nesses últimos, e metade disso entre os primeiros. Novamente, aumentaram os indecisos em ambas as categorias.
O que a conjugação dessas duas variáveis mostra é que o peso da questão econômica voltou a preponderar para o eleitorado cristão mais pobre. São os eleitores que, na reta final do primeiro turno, haviam abandonado a candidatura de Dilma por causa da polêmica sobre o aborto.
O fato de parte deles ter voltado para o barco de Dilma é sinal de que o desconforto moral com a petista diminuiu e/ou que Serra não se mostrou uma alternativa melhor nesse aspecto.
Se ambos os candidatos a presidente se equivalem na questão religiosa, volta a pesar a questão econômica. E aí a continuidade representada pela petista leva vantagem sobre a experiência administrativa do tucano.
Desde a semana passada, Serra perdeu a liderança entre os evangélicos. Ele tem agora 45%, contra 44% da rival. O placar era 52% a 41% para o tucano. Os evangélicos são 1/5 do eleitorado.
Nos católicos, Dilma ampliou a vantagem. Ela tinha 52% a 41%, e agora lidera por 55% a 38%. Os católicos são 60% dos eleitores.
Os outros 20% do eleitorado são formados por agnósticos, ateus e seguidores de outras religiões. Nesse segmento, Dilma perdeu quatro pontos e agora está tecnicamente empatada com Serra, que não cresceu entre eles: 43% a 41%. Aumentaram para 11% os eleitores desse grupo que pretendem anular ou votar em branco. São os desiludidos com a conversão da petista por conta das pressões religiosas.
Fonte: Estadão
Na metade do eleitorado que ganha até dois salários mínimos, Dilma cresceu três pontos porcentuais na última semana. Serra perdeu mais do que isso, o que fez aumentar o contingente de indecisos nessa faixa de renda.
Ao mesmo tempo, Dilma cresceu três pontos entre católicos e evangélicos. O tucano perdeu sete pontos nesses últimos, e metade disso entre os primeiros. Novamente, aumentaram os indecisos em ambas as categorias.
O que a conjugação dessas duas variáveis mostra é que o peso da questão econômica voltou a preponderar para o eleitorado cristão mais pobre. São os eleitores que, na reta final do primeiro turno, haviam abandonado a candidatura de Dilma por causa da polêmica sobre o aborto.
O fato de parte deles ter voltado para o barco de Dilma é sinal de que o desconforto moral com a petista diminuiu e/ou que Serra não se mostrou uma alternativa melhor nesse aspecto.
Se ambos os candidatos a presidente se equivalem na questão religiosa, volta a pesar a questão econômica. E aí a continuidade representada pela petista leva vantagem sobre a experiência administrativa do tucano.
Desde a semana passada, Serra perdeu a liderança entre os evangélicos. Ele tem agora 45%, contra 44% da rival. O placar era 52% a 41% para o tucano. Os evangélicos são 1/5 do eleitorado.
Nos católicos, Dilma ampliou a vantagem. Ela tinha 52% a 41%, e agora lidera por 55% a 38%. Os católicos são 60% dos eleitores.
Os outros 20% do eleitorado são formados por agnósticos, ateus e seguidores de outras religiões. Nesse segmento, Dilma perdeu quatro pontos e agora está tecnicamente empatada com Serra, que não cresceu entre eles: 43% a 41%. Aumentaram para 11% os eleitores desse grupo que pretendem anular ou votar em branco. São os desiludidos com a conversão da petista por conta das pressões religiosas.
Fonte: Estadão
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