Integrantes da cúpula da Assembleia de Deus têm se reunido com o PSDB e já sinalizaram o apoio ao partido nestas eleições. Embora a candidata do PV à presidência, Marina Silva, seja membro da igreja, a direção da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) tem manifestado discordâncias políticas com o programa do Partido Verde. A candidata passou a ser mal vista pelos religiosos quando não se posicionou diametralmente oposta ao aborto, tendo em vista que este é um posicionamento defendido pelos fiéis.
A principal adversária de Serra, Dilma Rousseff, do PT, também passou a ser criticada por setores da igreja por causa de uma frase atribuída a ela de que nem "Jesus Cristo" lhe tirava a vitória nestas eleições. Em encontro com representantes cristãos, nesta quarta (29), Dilma negou ter feito tal afirmação. Em rincões mais pobres do País, no entanto, isso tem sido explorado pelos tucanos contra a petista.
Diferentemente da Igreja Católica, a Assembleia de Deus possui subdivisões independentes e defende, individualmente, posições e apoios políticos distintos. O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, por exemplo, que havia declarado apoio à candidata do PV, deu entrevista ao jornal Folha de S. Paulo nesta terça-feira (28) atacando-a por "dissimular" suas ideias sobre liberação do aborto e maconha.
A Assembléia de Deus é dividida em vários ramos. Os dois maiores são o Ministério Belém, liderado pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB, que se aproximou das candidaturas tucanas, e o Ministério Madureira, presidido pelo deputado federal Manoel Ferreira (PR-RJ), alinhado à candidatura da petista Dilma Rousseff à presidência. Silas Malafaia, depois de desistir do apoio a Marina Silva, também anunciou apoio a Serra.
Atentos ao avanço de Marina nas últimas pesquisas de intenções votos, os petistas marcaram, conforme notícia veiculada pelo jornal Correio Braziliense, uma reunião em Brasília com lideranças de igrejas evangélicas como a do Evangelho Quadrangular, a Batista, Universal do Reino de Deus e Assembleia de Deus. Segundo o jornal, o evento foi organizado com o auxílio do deputado Manoel Ferreira.
Os evangélicos de várias denominações contabilizam dezenas de candidatos a deputados federais e estimam que poderiam levar a Serra cerca de 11 milhão de votos. As tratativas entre o PSDB e a CGADB foram feitas pelo presidente do partido e coordenador nacional da legenda, senador Sérgio Guerra. No entanto, segundo afirmam participantes dos encontros, as negociações não caminharam para uma eventual formalização de apoio.
Nesta quinta-feira (30), o candidato ao governo do Estado de São Paulo vai participar de um culto na Assembleia de Deus em São Paulo. O convite foi feito pelos evangélicos que pedem também a presença de Serra no encontro. No começo deste mês, o presidenciável pediu a Alckmin que organizasse um encontro com os fiéis evengélicos.
Em culto do último dia 20, o atual presidente da CGADB, pastor José Wellington, afirmou que a "Casa Civil está com uns projetos malucos e umas coisas que parecem que foram arquitetadas no inferno para querer prejudicar a igreja de Deus". O pastor explica, então, que convocou uma assembleia extraordinária para que "umas leis terríveis" que circulam na Câmara Federal e no Senado não sejam aprovadas.
Ao final de sua intervenção, aconselhou os fiéis a votarem em representantes da religião para a Câmara Federal e abriu seus votos para os candidatos tucanos Aloysio Nunes (Senado), Geraldo Alckmin (ao governo de São Paulo) e disse que, particularmente, votará em Serra.
"Vamos pedir para que vocês orem e para que, se esta for a vontade do Senhor, vamos colocar lá...(...) um senador que é amigo da igreja, que é o Aloysio Nunes. Então, irmãos, para governador tem o Geraldo Alckmin... e o presidente eu... Bem, eu vou votar no Serra. É a escolha minha porque da Casa Civil veio coisa muito ruim contra a igreja, mas vamos orando! Deus está no controle de todas as coisas", disse Wellington.
Fonte: Terra
A principal adversária de Serra, Dilma Rousseff, do PT, também passou a ser criticada por setores da igreja por causa de uma frase atribuída a ela de que nem "Jesus Cristo" lhe tirava a vitória nestas eleições. Em encontro com representantes cristãos, nesta quarta (29), Dilma negou ter feito tal afirmação. Em rincões mais pobres do País, no entanto, isso tem sido explorado pelos tucanos contra a petista.
Diferentemente da Igreja Católica, a Assembleia de Deus possui subdivisões independentes e defende, individualmente, posições e apoios políticos distintos. O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, por exemplo, que havia declarado apoio à candidata do PV, deu entrevista ao jornal Folha de S. Paulo nesta terça-feira (28) atacando-a por "dissimular" suas ideias sobre liberação do aborto e maconha.
A Assembléia de Deus é dividida em vários ramos. Os dois maiores são o Ministério Belém, liderado pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB, que se aproximou das candidaturas tucanas, e o Ministério Madureira, presidido pelo deputado federal Manoel Ferreira (PR-RJ), alinhado à candidatura da petista Dilma Rousseff à presidência. Silas Malafaia, depois de desistir do apoio a Marina Silva, também anunciou apoio a Serra.
Atentos ao avanço de Marina nas últimas pesquisas de intenções votos, os petistas marcaram, conforme notícia veiculada pelo jornal Correio Braziliense, uma reunião em Brasília com lideranças de igrejas evangélicas como a do Evangelho Quadrangular, a Batista, Universal do Reino de Deus e Assembleia de Deus. Segundo o jornal, o evento foi organizado com o auxílio do deputado Manoel Ferreira.
Os evangélicos de várias denominações contabilizam dezenas de candidatos a deputados federais e estimam que poderiam levar a Serra cerca de 11 milhão de votos. As tratativas entre o PSDB e a CGADB foram feitas pelo presidente do partido e coordenador nacional da legenda, senador Sérgio Guerra. No entanto, segundo afirmam participantes dos encontros, as negociações não caminharam para uma eventual formalização de apoio.
Nesta quinta-feira (30), o candidato ao governo do Estado de São Paulo vai participar de um culto na Assembleia de Deus em São Paulo. O convite foi feito pelos evangélicos que pedem também a presença de Serra no encontro. No começo deste mês, o presidenciável pediu a Alckmin que organizasse um encontro com os fiéis evengélicos.
Em culto do último dia 20, o atual presidente da CGADB, pastor José Wellington, afirmou que a "Casa Civil está com uns projetos malucos e umas coisas que parecem que foram arquitetadas no inferno para querer prejudicar a igreja de Deus". O pastor explica, então, que convocou uma assembleia extraordinária para que "umas leis terríveis" que circulam na Câmara Federal e no Senado não sejam aprovadas.
Ao final de sua intervenção, aconselhou os fiéis a votarem em representantes da religião para a Câmara Federal e abriu seus votos para os candidatos tucanos Aloysio Nunes (Senado), Geraldo Alckmin (ao governo de São Paulo) e disse que, particularmente, votará em Serra.
"Vamos pedir para que vocês orem e para que, se esta for a vontade do Senhor, vamos colocar lá...(...) um senador que é amigo da igreja, que é o Aloysio Nunes. Então, irmãos, para governador tem o Geraldo Alckmin... e o presidente eu... Bem, eu vou votar no Serra. É a escolha minha porque da Casa Civil veio coisa muito ruim contra a igreja, mas vamos orando! Deus está no controle de todas as coisas", disse Wellington.
Fonte: Terra
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