Secretária aponta ainda insurgência no México

Andrea Murta

Ao mesmo tempo em que chamou ontem de "aberração" o plano de um pastor evangélico da Flórida de queimar cópias do Alcorão no aniversário do 11 de Setembro, no sábado, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, criticou a atenção mundial ao caso.

"Somos um país de mais de 310 milhões de pessoas. É triste que um pastor de Gainesville, Flórida, com uma igreja de não mais de 50 pessoas, possa ter esse plano absurdo e conquistar a atenção do mundo", disse.

Alarmada pelo potencial risco de retaliações contra soldados e civis americanos no exterior, a secretária também pediu que a imprensa não divulgue a fogueira do livro sagrado do islã, "como um ato de patriotismo".

A proposta do pastor Terry Jones, 58, também levantou questões sobre a liberdade de expressão nos EUA.
O porta-voz do Departamento de Estado, PJ Crowley, disse que "uma coisa é ter o direito, outra coisa é como exercê-lo". "Essa ação tem potenciais ramificações muito sérias."

Jones já criou problemas antes. Segundo a revista "Der Spiegel", ele foi expulso de uma congregação em Colônia, na Alemanha, por radicalismo e postura anti-islã.

Fonte: Blog do Noblat

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