As Igrejas Católicas e Evangélicas de Londrina se declararam contra a um possível aumento no número de vereadores na Câmara Municipal. Uma emenda constituicional, aprovada em setembro de 2010, prevê que o Legislativo possa passar de 19 para no máximo 25 parlamentares, de acordo com o tamanho da população no município.
O padre Romão Antônio Martini Martins declarou nesta quarta-feira (13) que a própria comunidade já teria feito comentários rejeitanto a possível alteração no Legislativo. A Igreja Católica, segundo ele, é totalmente contra a medida. "Não existe argumento que justifique a mudança. Pior, existem muitos argumentos que são contra", declarou.

Padre Romão destacou que se o orçamento destinado à Casa continuaria o mesmo, os vereadores estariam recebendo a mais do que deveriam. "Se o dinheiro dá para custear mais outros vereadores na Câmara, eles estão ganhando a mais pelo o pouco que fazem. Aliás, o que sobrasse deveria ser devolvido ao município, como verba revertida para o asflato, saúde e educação. ", disparou.
O representante católico afirmou que os vereadores tem se preocupado mais com questões internas do que com a própria população. "A gente vê notícias de vereador que comprou votos. Que os outros investigam se há envolvidos em corrupção. Eles perdem muito tempo para resolver seus próprios problemas, mas falta decência cuidar da cidade. Londrina precisaria de mais atenção e cuidados e não de mais vereadores", disparou padre Romão.
O presidente do Conselho de Pastores Evangélico de Londrina, pastor Adilton Silva, conversou com a reportagem de odiario.com na segunda-feira (11) e informou que a entidade ainda não tinha um posicionamento oficial definido. Ao ser contatado novamente neta quarta-feira, ele disse que a diretoria do Conselho também se posicionou contra o aumento no número de vereadores e inclusive, teria assinado o manifesto, onde diversas entidades e associações, entregaram a presidente interino da Câmara Municipal, Rony Alves, às 14h desta quarta.
Segundo ele, as igrejas evangélicas apoiarão todas as ações contrárias ao aumento de parlamentares. "Desde que sejam ações e campanhas pacíficas, nós vamos contribuir", declarou. O pastor comentou que a comunidade ainda não teceu comentários a respeito. "Ainda está no campo dos líderes. Mas também porque a questão começou a ser debatida nessa última semana", disse.
Fonte: O Diário
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Eginoaldo

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