Welton Gaddy, pastor evangélico que lidera um grupo religioso interdenominacional, escreveu para a emissora  WHBQ Fox13, afiliada da FOX na cidade de Memphis, no estado americano do Tennessee, criticando a ridicularização da crença do candidato presidencial Mitt Romney, seguidor da religião Mórmon. 
Crédito:Reprodução
Crítico à mistura entre religião e política, Ferguson fez enquete religioso com candidatos

No início de julho deste ano, a emissora exibiu uma matéria em que o apresentador de rádio Ben Ferguson, considerado conservador, falava sobre as entrevistas que realizou, abordando pontos de vista sobre religião e sobre a Casa Branca.

Para analisar o quanto o público sabe sobre os ensinamentos da igreja que prega os ensinamentos de Jesus Cristo, Ferguson chegou a fazer a seguinte pergunta em suas entrevistas:  "Você consegue dizer quem é o candidato, que está concorrendo para presidente e que acredita que uma boa é recompensada com um planeta próprio?" Outra questão foi: "Que país você acha que hospeda o Jardim do Éden?". As perguntas faziam clara alusão à crença do candidato Mitt Romney.


De acordo com Ferguson, a ideia era fazer uma brincadeira divertida com as questões, pois, segundo ele, seus entrevistados não sabem no que acreditam os Mórmons. "Quanto ao canditato Mitt Romney, é possível notar que as pessoas realmente não se importam com sua religião, afinal, há nela aspectos que não considerados tradicionais". "Quero dizer que ter o seu próprio planeta ou dizer que o Jardim do Éden é no Missouri, não é nada bom para Romney diante do eleitor americano", disse Ferguson. 

O pastor, que é da igreja Batista Northminster, localizada na cidade de Monroe, na Louisiana, expressou grande preocupação com o que foi veiculado. "Como pastor batista e como um patriota americano, fiquei profundamente perturbado pelo papel descabido que a religião tem desempenhado nas últimas eleições", disse Gaddy. O líder religioso acredita que o entrelaçamento entre religião e política interfere na integridade dos dois elementos. Para ele, seja quem for o candidato eleito, independentemente de sua fé, terá de ser respeitada a liberdade religiosa de todos, ainda que pareça estranha a quem não a conhece.

"Todas religiões e crenças possuem aspectos que podem parecer não-convencionais para aqueles que não a seguem, e até mesmo para alguns de seus adeptos, mas o que faz dos Estados Unidos ser o país que é, é a proteção da Primeira Emenda da liberdade religiosa que permitiu que diversas crenças florescessem lado a lado, sem nenhum favorecido em detrimento de outro, e nenhum teste religioso é exigido de nossos oficiais eleitos ou candidatos a cargos", completa Gaddy.

Fonte: Portal Imprensa
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Eginoaldo

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