O pastor Augustin Fortin, proprietário e diretor da escola evangélica que desabou nesta sexta-feira na capital do Haiti --deixando ao menos 88 mortos e 150 feridos-- está detido, ainda que não tenha sido formalmente acusado de nada, informou o ministro de Justiça do país, Joseph-Luc EuchDre.
O comissário de polícia, Renel Costumî, disse que o próprio pastor se apresentou à polícia na noite deste sábado, foi interrogado e está sendo mantido na delegacia de Porto Príncipe. O porta-voz da polícia, Garry Desrosier, informou que o pastor está sendo acusado de homicídio culposo.
Em matéria publicada no site da CNN, a coordenadora da Administração de Risco e desastre em Porto Príncipe informou que no dia do desabamento havia 700 pessoas no local para celebrar o aniversário da escola.
Socorro
Grupo de pessoas desafia autoridades e procura seus filhos nos escombros da escola que desabou na periferia de Porto Príncipe
Em raro momento de alegria na difícil tarefa de buscar sobreviventes do acidente, os socorristas retiraram quatro crianças vivas dos escombros neste sábado, disse o porta voz da polícia, André Leclerc, ao jornal americano "News Ok".
Ao jornal "The News Observer", ele também informou que não sabia dizer o grau dos ferimentos das crianças --duas garotas e dos dois meninos. Mas disse que uma das garotas tinha um corte na cabeça e parecia bem. "Ela estava falando e bebendo suco".
De acordo com o jornal haitiano "Haiti Press Network", as buscas por sobreviventes ainda não encontraram ninguém com vida neste domingo
"A esperança de encontrar sobreviventes sob as ruínas da escola são pequenas", revelou um socorrista da Cruz Vermelha haitiana que trabalhou durante horas no local do drama.
Fonte: Folha Online
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