Os amigos de Patras Masih, que morreu devido aos ferimentos à bala, no vilarejo de Karol, província de Punjab, acusaram Patras de ter assassinado outro amigo deles, Anees Mahammad. Uma autópsia mostrou que Anees morreu por intoxicação no início daquele mesmo dia.
O pai de Patras Masih, Gulzar Masih, disse que seu filho estava em casa naquele dia, não tinha se encontrado com Anees e que seus amigos só o acusaram de assassinato porque ele se recusou a abandonar o cristianismo e aceitar o islã.
No dia 1º de dezembro, Anees e mais três amigos muçulmanos de Patras Masih – Sohail Muhammad, Imran Muhammad e Amir Muhammad – chegaram com um homem desconhecido e pediram para Patras ajudá-los a encontrar licor. A lei paquistanesa proíbe os muçulmanos de comprarem ou consumirem álcool. O licor fermentado em áreas rurais do país pode ser altamente tóxico. Este mês, 14 pessoas morreram por beber o licor da província de Punjab.
“Naquela noite”, conta Gulzar Masih, “eu também os ouvi dando ordens para o meu filho: ‘Você, Patras Masih, deve aceitar o islã e renunciar sua fé, senão você e sua família serão responsáveis pelas terríveis consequências’.”
Patras Masih continuou firme em sua fé, e depois disso saiu da casa com seus amigos muçulmanos.
Com muita tristeza em sua voz, Gulzar Masih disse que, no dia 3 de dezembro, os três amigos de seu filho chegaram gritando que ele havia matado Anees, e que poupariam sua vida se ele se convertesse ao islamismo. Eles acusaram Patras Masih de servir uma bebida tóxica para Anees no dia anterior.
Quando Patras Masih se recusou a recitar o credo de conversão islâmica, Sohail Muhammad, Imran Muhammad e Amir Muhammad balearam o peito do jovem, que morreu na hora.
Os jovens eram amigos desde a infância.
Fonte: Portas Abertas
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