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Está no Correio da Manhã:

O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Morujão, esclareceu esta tarde que a Igreja “não discrimina ninguém por qualquer razão que seja - social, religiosa, cultural ou de género - acolhendo fraternalmente os homossexuais”.

Numa nota que visa clarificar a posição dos bispos a favor do “genuíno casamento”, o padre refere que Igreja Católica “deseja colaborar activamente na construção de uma sociedade livre e democrática, no respeito pelas múltiplas diversidades”.

Sobre o apelo ao boicote electoral no PS, lançado no final da reunião da Conferência Episcopal em Fátima, Manuel Marujão sublinha que a Igreja “move-se em favor de causas e valores” e evita a “confrontação com os órgãos de soberania, partidos e outras forças sociais”. Perante qualquer eleição no campo da política, lê-se na nota, “a Igreja pede que os católicos votem na liberdade segundo a sua consciência, esclarecida pelos princípios e a moral cristãos”.

A posição dos bispos portugueses provocou inúmeras críticas, com destaque para o sociólogo Moisés Espírito Santo que acusou a Igreja de intervir, abusivamente, em questões da sociedade civil. Também o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, alertou para a necessidade de se separar a separar a filiação religiosa do voto político.
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Eginoaldo

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