(Gerson Faria) - É o Grupo Gay da Bahia um departamento da UFBA? É uma cadeira da Universidade? É um órgão do governo? A hospedagem é um favor que a Universidade presta ao GGB?


“Essas saídas desses machos com mulheres centauros urbanos não deveria ser motivo de tanto reboliço, porque pelo gênero existe uma adequação com o desejo e o visual. O que implicaria isso para o Fenômeno? Dois pontos de vista. Um é da classe média escrotinha, que acha um absurdo o vacilo e critica o moço. Mas junto ao povão não oferece risco, porque o macho popular é um comedor. Ele traça até uma vassoura de saia, quanto mais travestis gostosas, peitudas, popozudas, cabeludinhas e perfumadas.”

O trecho acima foi extraído, em sic completo, do website do GGB, Grupo Gay da Bahia, página do parceiro de Luis Mott, Marcelo Cerqueira. O texto pode ser acessado em http://www.ggb.org.br/marcerqueira.html.

O conteúdo e o estilo são visivelmente pessoais e do mais baixo nível literário imaginável, longe de quaisquer preocupações de cunho acadêmico, a despeito de tentativas dos autores e responsáveis pelo website em misturar academia e militância, de forma à primeira legitimar a última.

Outro texto de mesma cepa é um comentário sobre matéria da revista G Magazine sobre o jogador Alexandre Gaúcho, que pode ser consultado na íntegra em http://www.ggb.org.br/alexandre_gaucho.html :

“Com um sorriso fácil e um quê de malícia, quando ele baixa seus olhos verdes na gente é de enlouquecer! Alexandre é um homem com cheiro bom de homem.”

Também não se pode dizer que aí há ensino ou pesquisa, mas sim opinião pessoal e sexismo explícitos.

Se o leitor precisar de mais exemplos, há também uma seção denominada "garotos do meu orkut".

Conteúdo dessa categoria é encontrável na Internet de forma ampla, não sendo novidade há muito tempo. O problema é entender o porquê de tal tipo de material ser mantido pela rede de computadores da Universidade Federal da Bahia, participante da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), como atestam os registros públicos abaixo:

https://registro.br/cgi-bin/whois/?c&qr=ggb.org.br

As linhas em vermelho acima indicam que o domínio ggb.org.br possui como servidor de nome de domínio duas máquinas da rede da UFBA. Quando o internauta digita http://www.ggb.org.br , são elas que indicam para onde mandar a requisição do internauta, ou seja, para onde ele será direcionado. E, nesse caso, irá para a máquina listada logo abaixo.

Com uma pesquisa simples a partir de um site de trace, por exemplo http://visualiptrace.visualware.com/ vemos que o servidor que hospeda o website (o último da tabela) é um servidor da UFBA, de nome piata.ufba.br. Vários outros programas podem ser utilizados para essa tarefa, ficando a gosto do leitor. A titulo explicativo, como foi utilizado o serviço acima, a rota partiu de Washington. Caso o leitor faça o traçado a partir de sua casa, o início seria seu computador e o destino seria o mesmo, o servidor piata.ufba.br.

Em resumo: como se não bastasse, a manutenção do website do GGB também é paga pelo contribuinte brasileiro, aprove ele ou não a política homossexual daquele grupo.

É o Grupo Gay da Bahia um departamento da UFBA? É uma cadeira da Universidade? É um órgão do governo? A hospedagem é um favor que a Universidade presta ao GGB? A participação do “decano” do movimento gay baiano em projetos do atual governo é suficiente para que utilize a estrutura do Estado em benefício de sua causa?


Fonte: www.juliosevero.com
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Eginoaldo

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