O senador e bispo Marcelo Crivella, do Partido Republicano Brasileiro (PRB), garantiu que, caso seja eleito prefeito do Rio de Janeiro, nenhum dos seus 15 secretários será membro da Igreja Universal do Reino de Deus.

Em encontro com jornalistas e integrantes do comitê de campanha no hotel Windsor, na Barra da Tijuca, o candidato divulgou uma "carta ao povo do Rio de Janeiro", em que apresentou seus principais compromissos com a população carioca.

O candidato da coligação PRB-PRTB-PR-PSDC afirmou que não gostaria que pastores pedissem voto aos fiéis durante cultos evangélicos. "Eu peço que não falem da minha Igreja. Não posso garantir porque não depende apenas de mim. Tenho alegria de ser evangélico, mas o candidato é o senador Crivella e não o bispo Crivella. Espero que católicos, espíritas e evangélicos falem das nossas idéias", afirmou.

Crivella fez questão de frisar que também não irá tolerar manifestações homofóbicas durante a campanha. "Eu discordo (da opção homossexual), mas não discrimino. Assim como quero ser respeitado, eu respeitarei".

Contudo, o senador fez críticas à marcha da maconha realizada por pessoas que defendem a descriminalização da droga. "Todo carioca tem que ter tolerância zero, por tudo que sofremos e perdemos. Temos que ter ódio e nojo das drogas", criticou.

Sobre a polêmica envolvendo as obras do projeto Cimento Social, que tinham o objetivo de restaurar 780 casas no morro da Providência e foram embargadas pela Justiça sob a acusação de terem sido realizadas com cunho eleitoral, Crivella afirmou que em nenhum momento teve a intenção de se promover.

"É uma dívida com o passado. As comunidades carentes foram nossa maior vergonha e hoje é nosso maior desafio. As obras atrasaram, mas ela é antiga, de quatro anos atrás; A decisão da Justiça veio sem ouvir nossas explicações", se defendeu Crivella.

Ainda sobre a utilização das Forças Armadas no patrulhamento das obras, Crivella acredita que não houve erro do governo em deslocar militares para o morro da Providência. "Eu defendo que o Exército participe da sobras sociais do nosso País. A Força poderia fazer aqui o que já faz com sucesso no Haiti".


Fonte: Terra
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Eginoaldo

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